quinta-feira, novembro 27, 2008

i Miss -a dance floor- Lee


passagem de ano é no Sá da Bandeira, no Porto!

terça-feira, novembro 25, 2008

Iria Perestrelo: "Não é só abrir a boca e cantar"

aqui vos deixo a peça da Pública sobre a minha amiguinha Iria Perestrelo. É a amiga cantora de ópera e que me acolheu em Londres, de quem já aqui falei mais do que uma vez. É a menina que vai ser diva, um dia! E nessa altura, como dantes, lá estarei, mais do que a aplaudir, a assobiar e aos berros, para que a Iria saiba sempre onde estão as suas amigas, a sua âncora!

Não é só abrir a boca e cantar


"Foi uma das duas melhores alunas no primeiro ano da Guildhall School of Music and Drama de Londres. Está no terceiro ano e dá voz a um grupo de música barroca e a outro de bossa nova. É soprano ligeiro, flexível para qualquer estilo.

Numa mão o diploma de Canto, na outra o de Ciência da Informação. Licenciatura terminada, um estágio pela frente no gabinete de documentação e património histórico da Associação Empresarial de Portugal, que durou meio ano. A música, presente desde os seis anos de idade, falou mais alto e o jornalismo, profissão que tinha debaixo de olho, acabou por ficar de lado. Opiniões e conselhos de amigos que estudaram em Londres aguçaram o apetite e a apresentação de candidaturas a três escolas inglesas não tardaram. "A música faz parte da minha vida. Ficaria frustrada se não seguisse esse caminho porque achava que tinha potencialidades." Iria Perestrelo acabou por ser seleccionada por duas escolas londrinas, optou pela mais conceituada, instalada no coração de Londres.

No primeiro ano, a sua voz destacou-se na turma de 25 alunos. Ela e uma colega foram consideradas as melhores e, por isso, eleitas para representar a escola na competição Kathleen Ferrier Bursary, que elege os melhores jovens alunos de Canto de Inglaterra, Escócia e Irlanda. A competição aconteceu em Outubro do ano passado entre perto de 20 concorrentes. "Fiz a prova, mas não passei à final." Valeu pela experiência.

Neste momento, Iria está no terceiro ano - começou por estudar Canto com a professora Penelope Mackay, está agora com Susan Waters, discípula da italiana Laura Santi - e dá voz a um grupo de música antiga barroca, Prince and Pauper Consort de seu nome, que propõe uma viagem pelos sons mais aristocratas, como um mergulho pelos ritmos mais tradicionais. Duas inglesas, uma alemã e um inglês com origem argentina integram o elenco da formação que utiliza cravo, flauta barroca, oboé, violoncelo barroco, gaita-de-foles, e alguma percussão quando é necessário, para interpretar melodias dos séculos XVII e XVIII. Actuam sobretudo em igrejas, já estiveram numa festa particular de uma família polaca que vive em Londres e foram seleccionados para participar num festival de música antiga em Brighton no final de Outubro. Um festival que inclui actuações em bares e workshops para crianças, adultos e idosos. Iria canta também Tom Jobim, Chico Buarque, entre outros, num grupo de bossa nova que, de quando em vez, pisa o palco do bar da escola. O colega português Tiago da Neta toca guitarra e o grupo chama-se Bossa da Neta.

Três empregos para aguentar-se em Londres. No bar e bilheteira de espectáculos da escola londrina e num restaurante que é responsável pelos comes e bebes das figuras da música pop, rock e heavy metal na noite dos british awards. Já viu de perto, em trabalho, Björk, Amy Winehouse, Iggy Pop. No mês de Agosto, fez parte da equipa de limpeza da sua residencial de estudantes, que durante as férias se transforma em hotel. E já fez os testes para trabalhar num novo espaço londrino que, revela, "pretende imitar um restaurante de Paris, em que os cantores estão disfarçados de serventes e, em vez de comida, 'oferecem ópera'".

A jovem gere os part-times semana a semana, de acordo com a sua disponibilidade. O Governo britânico assegura-lhe as propinas, que rondam os cinco mil euros por ano, através de um empréstimo. O valor tem de ser reembolsado quando começar a trabalhar e amealhar uma certa quantia. Ficam as despesas da residência, alimentação e outros gastos para suportar. "Era importante diversificar-se o investimento em novos talentos", comenta. Na sua opinião, as instituições públicas e privadas portuguesas deviam ajudar mais quem começa uma carreira artística.

As aulas começam habitualmente às 9h30, por vezes não há intervalos para almoço, e a partir das 18h não há alunos na escola. Segue-se o trabalho duas ou três noites por semana, uma tarde quando há oportunidade. Seja como for, os estudos não podem ficar para trás. Trabalha diariamente a voz não mais de duas horas seguidas, como mandam as regras. Mas há sempre coisas para fazer. "A leitura da peça, trabalhar a língua, a fonética, dominar o texto pela interpretação, perceber a mensagem, colocar o estilo." "Não é só cantar... abrir a boca e cantar. É preciso pôr a peça no corpo... a partir daí a peça começa a ser nossa." O tempo ainda estica para assistir a ensaios gerais de espectáculos de ópera, privilégio dos alunos da escola, para ver musicais ou ir a concertos. "Não posso dar-me ao luxo de ser desorganizada, sou muito metódica."

Já pisou quase todos os palcos do Porto a solo ou em orquestra. Iria recorda, com um sabor especial, a presença na Casa da Música em representação da classe de Canto no concerto final do Conservatório de Música do Porto, onde cantou a solo uma ária de Donizetti. Como a interpretação da obra Carmina Burana com a Orquestra Nacional do Porto no Coliseu portuense e mais tarde num castelo medieval de Piacenza em Itália. Ou ainda a participação na ópera Zoocratas de Filipe Pires no Teatro Nacional de São Carlos, bem como a actuação no Rivoli com o grupo AquiJazz da Escola de Música e Artes do Espectáculo do Porto. Em 2005 frequentou o curso de formação de Animadores Musicais promovido pela direcção de Educação e Investigação da Casa da Música.
Começou por estudar piano, instrumento que ainda hoje toca para acompanhar os ensaios da voz, aos seis anos na Academia de Música de São João da Madeira. A adolescência foi uma etapa complicada, mas decisiva, altura em que se inscreveu na disciplina de Canto. "É sempre uma fase difícil, em que não se reconhece a beleza da música e estuda-se a técnica dos dedos. Passada essa fase, toca-se peças mais ambiciosas", recorda. Lá em casa há quem perceba da arte e Iria não deve ter sido imune a alguns conselhos. A mãe é professora de Música.

"Agora estou certa de que ir para Londres foi a melhor decisão." Não há arrependimento. A jovem garante que tem os pés bem assentes na terra. "A minha voz é semelhante a muitas outras e, neste momento, é difícil ser original." De qualquer forma, a vontade persiste. "Quero cantar em todo o lado e quando me sentir preparada farei audições para casas de ópera." Os relatórios que vai recebendo na escola, que destacam o seu talento, abonam a seu favor. Acabar o curso de quatro anos, seguir para a pós-graduação de dois, passar para o mestrado na área de ópera durante mais dois anos. "Penso que é inevitável fazer este percurso", admite. "É como um jogador de futebol que tem de continuar a jogar para ser chamado à selecção.""

,in Pública, suplemento do jornal Público
Texto Sara Dias Oliveira

segunda-feira, novembro 24, 2008

em defesa da língua mirandesa

para defender, divulgar e proteger uma língua que é nossa como o português, aqui vos deixo mais um texto escrito em Mirandês. A crónia é de Amadeu Ferreira e intitula-se:

Dieç anhos de proua

Fizo dieç anhos l atrasado die 19 de Nobembre que la Assemblé de la República aprobou, por aclamaçon, la que bieno a ser, apuis de salida ne l Diário de la República, la lei n.º 7/99, tamien coincida cumo lei de l mirandés, apersentada pul deputado socialista i mirandés, Júlio Meirinhos. Ye amportante pensar subre l que passou dende para acá, subre l que essa lei mos trouxo ou deixou de mos traier. Anque seia ua lei cun quaije todos ls defeitos de l mundo, adonde falta quaije todo, eilha trouxo-mos algo essencial: reconhece ls dreitos de ls falantes de lhéngua mirandesa; anque nada crie, pus esses dreitos nacírun cula lhéngua, apregona-los als quatro aires; anque quaije nada dá ou eisige, cumpormete l stado pertués, a nible nacional i lhocal, cun aqueilhes dreitos. Por esso, podemos dezir: inda bien que essa lei se fizo, pus ye melhor que eisista essa do que nanhue; i ua lei mais cumpleta nun quier dezir que resolbisse las cousas, pus stamos afeitos a que las leis nun séian cumpridas, a ampeçar por quien las faç i se ua lei tan simpres cumo aqueilha lei n.º 7/99 nun ye cumprida pul stado, menos inda lo iba a ser ua lei mais cumpleta i cumplexa, que fazie falta.
Dieç anhos passados, houbo ua cousa eissencial que demudou cun la aprobaçon de la lei: ganhou outras raízes la proua cula lhéngua mirandesa, al menos pul mais de ls sous falantes, al punto de haber acabado quien faga caçuada de la lhéngua i de ls que la fálan. Ye berdade que se refinórun las eideias de ls que stan contra eilha i que l sou maior gusto serie calhá-la ou calhar aqueilhes que la fálan ou la scríben ou algo fázen por eilha, mas ye mui fácele coincer essa giente pus la sue marca stá a la bista, bonda ber ls sous feitos, quier dezir, l que nun fázen. Assi i todo, puode dezir-se que la proua cula lhéngua ye hoije un menumiento que yá nun se sbarrulha, i agarrada a eilha ben la proua cul pobo que la fala i que al lhargo de seclos la trouxo até als nuossos dies. Essa proua inda nun le bieno a traier pan a quaije naide, anque la lhéngua seia l mais amportante balor eiquenómico de la tierra de Miranda, mas yá le bieno a traier mais felcidade i mais bien star a muita giente, bieno a traier mais respeito por nós mesmos, abriu-le la puorta a nuobos suonhos, fizo correr nuobas fuontes de criatebiadade cultural, lhiteraira i artística an giral, ajudou a anchir muitos dies bazius ou perdidos por caminos sien sentido i sien antresse, criou ua mais fuorte lhigaçon antre ls mirandeses, trouxo al paíç l ampeço dua nuoba cuncéncia lhenguística.
La proua de que stou a falar ye l mais amportante, pus tamien ye de ls mirandeses que depende l eissencial an relaçon a la sue lhéngua mirandesa, nun depende de l stado ou de stranhos, ou de ajudas de fuora, anque seia bien benida toda la ajuda, de todos ls lhados. Sien nós ye que nada se puode fazer i nós, para podermos fazer algo i cada beç mais, tenemos de acraditar que bal la pena i, cumo se dixo hai dies nua eileiçon amaricana, tenemos que acraditar que somos capazes. Será que queremos?

in, Público 24.11.2008
Amadeu Ferreira - amadeujf@gmail.com

quinta-feira, novembro 20, 2008

São Petersburgo III

Este post podia também chamar-se "Hermitage I", porque versa (e também mostra) um bocadinho, ínfimo, do Hermitage Museu Estatal.
Se bem me lembro do que dizia o Guide Du Routard, na altura, este é o maior museu do mundo em número de peças. São cerca de 3 milhões. Dizia o guia que se dedicássemos um minuto a cada peça exposta (e nunca estão ao mesmo tempo os 3 milhões) passaríamos 3 anos dentro do museu...

dentro daquele palácio verde, gigante, lá ao fundo, na foto.
Ora, nós entrámos no Hermitage à borla. Gostei muito do facto de um museu tão bom ser grátis para estudantes, portadores de Cartão Jovem, e outros. Decidimos passar lá dentro toda a tarde, ou o que nos restava dela, menos de 4 horas. Onde eu vi peças do género

Bem, eu também me lembro que a maior parte do tempo que passei neste museu, estive sozinha, apesar de ter entrado com mais 6 pessoas. É que aquilo é tão gigante que uma pessoa nem dá conta de se perder!


si, é o trenó do Pai Natal!! Se alguma vez houve ou existe um Pai Natal, aí está o seu mais bonito trenó!
E assim vos deixo, caros telespectadores. Mais um passeio por S. Petersburgo! até amanhã
(cliquem nas imagens para aumentar. vale a pena)

a Rosinha arrasou

Muito se falou neste blog sobre o concerto tão ansiado da D. Róisín Murphy na Casa da Música. E depoi, não dei seguimento à questão. Até parece que não gostei do concerto ou que não houve concerto... Mentira. Houve concerto (com 3 horas de atraso, mas houve) e eu AdOrEi!!



ela confirmou todas as expectativbas que se tinham criado na minha cabeça depois do concerto que vi no Sudoeste (há muito anos, era ainda Moloko). É super profissional (atrasos à parte), nunca desafinando ou saindo do alinhamento. Talvez um pouquinho rígida, nesse aspecto. Mas quando se tem mais de 20 adereços diferentes que quase fazem parecer 20 fatiotas diferentes, é compreensível que quem os usa tenha que manter uma firme disciplina. o concerto foi assim, sempre seguido, quase corrido, sempre afinado. As interacções de Rósín com o público são a forma como se veste e as reacções que isso provoca, como se chega à boca de cena, como faz beicinho...
E um concerto numa sala pequena significa sempre uma intimidade que se gera naturalmente pelso presentes. Fomos lá especificamente para a ver, podía a casa cair lá fora, que nada nos tiraria da mesma sala onde estava Róisín Murphy.
Já a interacção do público com ela foi mais gira, a chamá-la de Rosinha... que queridos!
a Surpresa da noite foi quando a Rosinha cantou "Slave to Love", um original de Bryan Ferry. Eu já gostava do original, mas a versão docinha que a senhora interpreta... é muito boa! E dá alento a um anúncio da Gucci, a um perfume de homem, que estreou recentemente. Aqui fica:


Sobre a Casa da Música, onde nunca tinha ido (além da vez em que fui levantar os bilhetes para este concerto), escreverei mais tarde. Escreveri depois de lá ter iso durante o dia, depois de apreciar verdadeiramente as features do espaço. Mas uma coisa vos digo, a frase daquela noite de Halloween foi: "Os arquitectos quando são bons, são mesmo BONS!", by Lau.

quarta-feira, novembro 12, 2008

São Petersburgo II

Em Junho comecei a publicar as fotografias da visita a S. Petersburgo em Abril de 2007...
Acho que agor é hora de publicar mais algumas!

Comecemos com uma belíssima foto de grupo, tirada em frente à Catedral do Salvador Em Sangue, uma das mais bonitas que vi na vida!!

ora, na fila de trás, começando pela esquerda do observador está um russo, do qual não me lembro o nome. Era o host do hospitality club dos franceses que ocupam a terceira e a quarta posição nessa fila. Entre eles está a Laura, alemã, depois deles o Kê, francês, à frente do qual está a Barbara. Na ponta c'est moi!
na fila de baixo está o Georgios, da Grécia, a Aude, também francesa e o Christian, italiano. Na ponta está o Thom, nosso anfitrião Hospitality Club. Dos melhores hosts que conheci!
notam alguma semelhança entre esta fotografia e esta?? pois é! tirem os russos e fica a equipa maravilha. No Avante alguém se lembrou que estávamos reunidos a "Peterburi team" (Peterbuti é como se diz S. Petersburgo em estonino). e não é que estávamos mesmo...
ora então, esta foto foi tirada em frente a esta catedral

com estes pormenores

em frente à qual eu fico tão bem... =)

Senhores telespectadores, esta foi mais uma viagem fotográfica pelas maravilhosas catedrais de São Petersburgo.

sexta-feira, novembro 07, 2008

My European Voluntary Service, by Luis Alonso

aqui fica uma entrevista com Luis ALonso, o voluntário espanhol que me sucedeu no meu projecto. Conheci-o em Maio, no intercâmbio que organizei em Portugal. Ele tinha acabado de chegar a Tallinn e um dia depois voou de volta para este lado da Europa. Agora gosta tanto da Estónia que está a pensar ficar mais algum tempo, depois do projecto terminar. Quanto ao projecto tem os mesmos problemas que eu tive... viver com o boss, falta de dinheiro, de planeamento, de directivas... mas a experiênca do voluntariado é mesmo incrível!! e hoje estou particularmente saudosa dos meus amiguinhos!

My European Voluntary Service
, by Luis Alonso


Luis Alonso, 22 , is an EVS volunteer in Tallinn since March 2008. He is working in a project called "UPDATE", and hosted by the NGO "Youth Union SiiN", during the whole year. As him, tens and tens of volunteers choose Estonia to develop their projects. Here we have a little interview with him some days after his arrival.

Why did you decide to be European Volunteer?
Well, I wanted to do this year some kind of long project as a volunteer. I participated in 3 international workcamps during the lasts years and there were a great and enjoyable experience for me, but I wanted to join in a biggest and longer project, and when I heard something about EVS, I took all the enough information about it, read everything, and I realized that it is an opportunity that you can do only one time in your life, so I think that at my age and in this stage of my life now was the best moment to get involved in a project like this.

I did all the arrangements with my sending organization, and when they asked me about the projects and the countries, I answered that it would be better if I do one project far from my home, so when I saw “Tallinn” , I didn´t hesitate in trying to take this one.

Actually, the most important thing is the project, all of them are interesting, but its has to motivate you a lot, so if the project is very good for you, and you like the place where you do that, the answer is excellent, and your motivation is total. Working in an international atmosphere and multiculturalism are things which I love, and I can feel them and enjoy in this project I have been chosen.

Why this project?
My project is related with media, youth information, and multicultural dialogue. For the beginning we are going to develop a portal (UPDATE project) about youth information , doing also by youngsters, and there they will develop different topics related with youth mobility, the opportunities of going abroad and develop different kind of projects thanks to “Youth In Action Programme”, and so on.

On the other hand , I´m going to organize activities to our youngsters, and I have total freedom to propose new things to do ( It would be interesting something like short films, creative and artisitic expression, cuissine, and so on..) That is another positive point of my project, total freedom to do new things, or things that I could consider interesting, as well as my bosses and the youngsters, obviously.

Other part which is very interesting of my project is the area related with the Intercultual Dialogue. Our organization works very actively in the EU Programme “All different, all equal”, with the participation of youngsters in different seminars related with this topic and organizing them aswell. We want that young people have clearly the meaning that every person is the same as the other without distinctions for any reason; everybody has the same rights, because we are just the same. We are people.

Why Tallinn, why one year?

In my opinion, you know better a place when you are there, living, get into the daily life, knowing people… you can taste the atmosphere much better than if you go only as a tourist during some days. And also you know more about the situation, way of live, of the society in this city, town, country, and so on. You understand much better different situations which couldn´t you know if you are not at the exact place where happens.

One year is the maximum time you can be in an EVS project, and I chose it because we, as a volunteer, have only one chance to do a project like these, so I want to get involved and enjoy it as much time as I can. I read before previous experiences of EVS volunteers in intenet, and really the majority who had 6 months projects finished so happy, but after that time they wanted have chosen a largest project because they were enjoying it so much when it stopped! So I didn´t have any doubt in order to select one year long term project.

What are your feelings here these first days?
About my feelings here in the first days… they are very good.
I arrived to Tallinn, 5 days after it I went to Portugal 8 days in an international youth exchange, and I am again in Tallinn, so sometimes I don´t know where I am, how old I am, or what my name is!!

But by now my adaptation is going well, I´m knowing the city, which is so beautiful!! I´ll discover everything better with the time, and I have taken notes and information about a lot of places and things before my arrival and I want to visit and see here.

Weather is not as cold as I was waiting for… but we are having a strange winter everywhere. Anyway, in one year I will have the opportunity to know better the real Tallinn´s winter, he he.

Furthermore, the city where I am from is colder than the southern cities, so I can adapt myself better, hehe. Even more… I like snow, hehe! And here we have had snow, now sun…. everything is enjoyable!

What about your future expectations?
It´s soon to make a big summarize of my work these first days, I´m just landing! He he. But my expectations are very good, I have met the youngsters I am going to work with, and they are nice, open minded, laborious and funny people! I´m not feeling alone these first days thanks to them and l think we have a very good team work.

People I´m knowing here have a lot of initiative, and they want also make me feel like at home, so it´s grateful! I´m begining to know some volunteers with other projects in the city too, really kind and open minded people, and I will know more in the near future, so think this multicultural and international atmosphere will be possible this year in Tallinn thanks to all I said before. We will know a lot of things about each other cultures, and in my opinion, mixture of all the cultures make to get rich a person more than any money.

Besides, I´m going to learn a lot of new things about media and communications, with the help of the organization and a volunteer who is a professional journalist and will do the project with us. I think that I will contribute to let to our youngsters know new interesting things, but I am sure that they will do the same with me, I will learn a lot of things from them. It will be a big multicultural exchange, which is good for everyone!

Do you miss somebody or something?
Maybe you can miss your friends or family at the beginning, but on the other hand this is an experience which I´ll always remind, an important stage of my life. One year is one year, and I´m beginning to make new friends here and meeting with very interesting people, so I am sure that within one year I will not want leave Tallinn, and I´ll miss all these friends I will make here. But it´s better not to think in the end, I have just arrived!!

What will be different after your EVS experience?
In my opinion, it will be a personal and professional development for me, an important stage of my life. About other volunteer´s experiences, I know that some fears or doubts about what they would be able to do before the EVS disappeared after doing that. They are now ready to do more things in every different aspect. This year of volunteering will be also to get know better myself. When I will return to my country, I will see some things different than before the EVS project, and I will can do or prepare things that I couldn´t do if I were not in a project like this.

algum tempo antes de partir o Luis encontrou este blog na net. Leu o meu relatório final, trocou mails comigo. Eu fui para ele a ajuda que eu tanto quis ter antes de aterrar na Estónia. Temos falado muito, trocado impressões sobre o boss, os miúdos, o projecto, os outros voluntários, o facto de se ser voluntário, etc. Tenho muitas saudades, muitas, muitas... Hoje dói-me o coraçãozinho com saudades dos meus amigos que fiz lá. Como, muitas vezes, me doeu o coração lá com saudades dos amiguinhos de cá! Por falar nisso, em Maio vou viajar. Vou de novo ver (pelo menos) um amigo que fiz na Estónia. Sim, esse mesmo, o Kêlig. O mesmo que já fui visitar à Suiça, um dos que veio cá à Festa do Avante! É complicado ter os amiguinhos a viver longe, pelo menos, enquanto a internet não permite cheiros e toques!

beisicos e anté manhana

quinta-feira, novembro 06, 2008

eu é mais comboios

sabiam que se lerem


SOCORRAM-ME SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS


da direita para a esquerda, lêem

SOCORRAM-ME SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS

eh eh eh

esta frase é um palíndromo que, como nos diz a Infopédia é um número ou frase cuja leitura é a mesma, quer se faça da esquerda para a direita, quer da direita para a esquerda; capicua (Do gr. palíndromos, «que corre para trás»)
. E se em números isto é muito fácil de fazer, numa frase com 6 palavras não deve ser nada fácil. Agora imaginem o cromo que se lembrou disto...

quarta-feira, novembro 05, 2008

Hoje, quando acordei, o mundo estava diferente!

Desejo toda a sorte ao senhor Barack -most powerfull man on earth- Obama. Tenho noção que irá desiludir muita gente porque a herança que recebe não é nada fácil. Mas conto com o senhor para melhorar um bocadinho de nada este mundo.