segunda-feira, dezembro 29, 2008
quarta-feira, dezembro 24, 2008
ho ho ho
a todos os leitores, esporádicos e fiéis (um beijinho especial para os brasileiros) um feliz natal.
Tal como postei na Auberge desejo a todos vocês tudo de bom. Espero que recebam todas as prendinhas que pediram. Mas, mais do que isso, espero que aqueles desejos secretos, íntimos, impossíveis de pronunciar em voz alta, espero que esses desejos se realizem!
divirtam-se muito e atenção aos níveis de açúcar no sangue!
segunda-feira, dezembro 15, 2008
as pitas... desfalcadas!
aí está! Começou a época dos jantares de Natal, das trocas de prendas, dos copos e das rabanadas!! Eu como não gosto de rabanadas, fico-me pelo resto!
A época começou na sexta-feira com o jantar de natal da pós-graduação. Recebi uma garrafa de uma das bebidas de que menos gosto: Licor Beirão (mas ontem estive a ver a série do Manuel João na TV2 e quase me deu vontade de a abrir!).
O resultado do jantar: Malta com menos de 35 anos - 0
Malta com mais de 35 anos - 1.
Sim, porque eu ainda tenho uma reputação a manter em Coimbra!!
No sábado foi a vez das pitas soltarem a franga com as amigas. Um jantar de 12 fêmeas só podia acabar em shots de tequila... Recebi uma pinça, um gorro, uma chávena e uma embalagem de vaselina, directamente de Londres! Mas o jantar ficou marcado pela falta da amiga Milene, residente nas terras transandinas. Mas houve prendas para ela, na mesma. E nesta foto há muito espaço para se incluir a sua cabeça.
Resultado: Tequila - 1 Saudades - 0
da esquerda pa direita: Anita, Xana, Filipa, a Iria doutros posts, Joana e eu.
sexta-feira, dezembro 12, 2008
ah pois é
ontem recebi a notícia de mais um amigo meu que vai ser pai (é a segunda vez esta semana). Façam alguma coisa para que os nossos filhos tenham planeta!!
quinta-feira, dezembro 11, 2008
O que pensam os talentos portugueses acerca de Portugal?
deixo aqui um desafio a todos os portugueses que lêm este blog.
dois portugueses, Nuno Camacho e Luís Carvalho, investigadores da Faculdade de Economia da Universidade Erasmus de Roterdão, estão a desenvolver um estudo em que tentam perceber as percepções dos talentos Portugueses sobre as condições de vida e trabalho em Portugal e/ou no país onde se encontram a residir ou trabalhar.
Desta forma, precisam da nossa colaboração. O objectivo do nosso estudo é sugerir estratégias e acções para um melhor aproveitamento do talento e capital humano português (tanto o que temos em Portugal, como o que se encontra espalhado pelo mundo). Todas as respostas serão tratadas de forma confidencial.
eu soube deste apelo pelo Mind This GAP (Graduados abandonam Portugal) e já respondi.
Se trabalha/estuda em Portugal, p.f. utilize o link:
http://www.surveygizmo.com/s/77090/inqpt
Se trabalha/estuda fora de Portugal, p.f. utilize o link:
http://www.surveygizmo.com/s/77861/inqxpt
PS - Qualquer informação adicional ou comentário pode ser obtido através do envio de um e-mail para braingain.pt@gmail.com.
dois portugueses, Nuno Camacho e Luís Carvalho, investigadores da Faculdade de Economia da Universidade Erasmus de Roterdão, estão a desenvolver um estudo em que tentam perceber as percepções dos talentos Portugueses sobre as condições de vida e trabalho em Portugal e/ou no país onde se encontram a residir ou trabalhar.
Desta forma, precisam da nossa colaboração. O objectivo do nosso estudo é sugerir estratégias e acções para um melhor aproveitamento do talento e capital humano português (tanto o que temos em Portugal, como o que se encontra espalhado pelo mundo). Todas as respostas serão tratadas de forma confidencial.
eu soube deste apelo pelo Mind This GAP (Graduados abandonam Portugal) e já respondi.
Se trabalha/estuda em Portugal, p.f. utilize o link:
http://www.surveygizmo.com/s/77090/inqpt
Se trabalha/estuda fora de Portugal, p.f. utilize o link:
http://www.surveygizmo.com/s/77861/inqxpt
PS - Qualquer informação adicional ou comentário pode ser obtido através do envio de um e-mail para braingain.pt@gmail.com.
quarta-feira, dezembro 10, 2008
S. Petersburgo IV (ou HermitageII)
voltemos a S. Petersburgo, ou ao interior do Hermitage. Imaginem um Palácio, constituído por várias alas, em vários pisos. O Hermitage é um quarteirão inteiro! Mas eu só percebi isso depois de estar cá fora! Lá dentro fartei-me de andar por salas e corredores. a cada porta mil quadros gigantes. homens, mulheres, animais, paisagens... e azulejos, guerreiros, sarcófagos, múmias, velas, jóias... Puff!
um simples corredor...
e uma das salas que mais me impressionou: a sala do trono! Era mesmo este o trono e a sala dos czares. é uma sala gigante, em mármore, com os maiores candelabros dourados de sempre! e ali dentro sozinha, só me faltou o vestido para estar num baile, porque a música e o burburinho, eu já ouvia...
isto, meus amigos, é um bocado de um dos primeiros alfabetos de que há registo. as primeiras letras foram assim. Se calhar, não partilham este gosto comigo. Mas a linguagem é um sistema vivo, codificado e complexo incrível! E o que a escrita, a codificação da oralidade, fez à nossa civilização é brutal! O valor que não tem um papel que, através de letras (codificadas em texto) certifica ou atesta ou prova algo... Acho que é um bocado por isso que sou jornalista "do" papel. Sou fiel à tinta que inscreve para sempre num suporte físico o que eu digo, ou melhor, escrevo! Quando quiserem fazer história da minha cidade, hão-de ler muita coisa que eu escrevi.
bueno, se bem me lembro (é incrível que já se passou um ano e 8 meses!!) o Hermitage divide a arte em pisos. o piso da entrada tem, além das peças de cima, os restos de artes neolítica, muitas pedras, até chegar aos egípcio e romano. há poucos artefactos africanos, mas os asiáticos compensam. depois há outro piso, com muitos quadros, muitos retratos, muito veludo e ouro, azulejos e madeira... e havia um terceiro piso... havia, mas eu não o vi! Eu perdi-me completramente. Nunca tinha estado (nem voltei a estar) num museu tão grande e não calculei bem as coisas, dei muito tempo a muitas peças. Consequentemente, não vi o terceiro piso... Não vi Matisse, nem Picasso, nem Renoir, nem vi nada que fosse posterior ao século XX. Só cá fora, horas depois, cansada, com fome, alegre, extasiada é que, a falar com o pessoal e a ver as fotos de cada um, me apercebi do que tinha acontecido. perdi uma parte brutal do Hermitage, mas não importa! Vou lá voltar =)
um simples corredor...
e uma das salas que mais me impressionou: a sala do trono! Era mesmo este o trono e a sala dos czares. é uma sala gigante, em mármore, com os maiores candelabros dourados de sempre! e ali dentro sozinha, só me faltou o vestido para estar num baile, porque a música e o burburinho, eu já ouvia...
isto, meus amigos, é um bocado de um dos primeiros alfabetos de que há registo. as primeiras letras foram assim. Se calhar, não partilham este gosto comigo. Mas a linguagem é um sistema vivo, codificado e complexo incrível! E o que a escrita, a codificação da oralidade, fez à nossa civilização é brutal! O valor que não tem um papel que, através de letras (codificadas em texto) certifica ou atesta ou prova algo... Acho que é um bocado por isso que sou jornalista "do" papel. Sou fiel à tinta que inscreve para sempre num suporte físico o que eu digo, ou melhor, escrevo! Quando quiserem fazer história da minha cidade, hão-de ler muita coisa que eu escrevi.
bueno, se bem me lembro (é incrível que já se passou um ano e 8 meses!!) o Hermitage divide a arte em pisos. o piso da entrada tem, além das peças de cima, os restos de artes neolítica, muitas pedras, até chegar aos egípcio e romano. há poucos artefactos africanos, mas os asiáticos compensam. depois há outro piso, com muitos quadros, muitos retratos, muito veludo e ouro, azulejos e madeira... e havia um terceiro piso... havia, mas eu não o vi! Eu perdi-me completramente. Nunca tinha estado (nem voltei a estar) num museu tão grande e não calculei bem as coisas, dei muito tempo a muitas peças. Consequentemente, não vi o terceiro piso... Não vi Matisse, nem Picasso, nem Renoir, nem vi nada que fosse posterior ao século XX. Só cá fora, horas depois, cansada, com fome, alegre, extasiada é que, a falar com o pessoal e a ver as fotos de cada um, me apercebi do que tinha acontecido. perdi uma parte brutal do Hermitage, mas não importa! Vou lá voltar =)
quinta-feira, dezembro 04, 2008
"Music for a while"
Há uns dias publiquei um artigo sobre a minha amiga Iria Perestrelo. Embora o artigo da Pública descreva bem o espírtito da cantora, não mostra (até porque o retirei da edição do Público para cegos), não dá a ouvir. Então, aqui fica:
"Music for a while" de Henry Purcell, por Iria Perestrelo
From Natasha and Marina Pikoul's operetta 'The Master and Margarita' with lyrics by Richard Tomes
"Music for a while" de Henry Purcell, por Iria Perestrelo
From Natasha and Marina Pikoul's operetta 'The Master and Margarita' with lyrics by Richard Tomes
Voluntariado vale quase 700 milhões
Amanhã comemora-se o Dia Internacional do Voluntário. A efeméride é reconheida pelas Nações Unidas. É um dia em que se pretende que os voluntários de todo o mundo sejam reconhecidos e celebrados pelos seus contributos e dedicação.
Eu aqui os celebro e congratulo com uma pequena notícia Lusa. É que às vezes as pessoas só dão valor às coisas quando os resultados se traduzem em dinheiro... Ora, um voluntário trabalha sempre por amor a muita coisa que não se traduza em dinheiro...
Lusa
Eu aqui os celebro e congratulo com uma pequena notícia Lusa. É que às vezes as pessoas só dão valor às coisas quando os resultados se traduzem em dinheiro... Ora, um voluntário trabalha sempre por amor a muita coisa que não se traduza em dinheiro...
Mais de 1,5 milhões de portugueses dedicam parte do seu tempo aos outros sem receber nada em troca, mas, se fosse remunerado, o trabalho dos voluntários activos valeria 675 milhões de euros por ano, revela um estudo da Universidade Católica.
As organizações sem fins lucrativos "envolvem a energia de quase um quarto de milhão de trabalhadores equivalentes a tempo inteiro", revela o estudo coordenado pela investigadora Raquel Campos Franco, da Universidade Católica de Lisboa (UCP).
Nas associações alguns têm horários "normais", outros trabalham apenas alguns dias por semana e há quem dedique apenas algumas horas ao projecto. Neste sector, dois em cada três trabalhadores são remunerados e o "terceiro" é um voluntário, segundo o relatório da UCP.
Segundo o Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado, existem mais de 1,5 milhões de voluntários, mas muitos não estão no activo e outros só podem dispor de algumas horas por semana.
Lusa
quinta-feira, novembro 27, 2008
terça-feira, novembro 25, 2008
Iria Perestrelo: "Não é só abrir a boca e cantar"
aqui vos deixo a peça da Pública sobre a minha amiguinha Iria Perestrelo. É a amiga cantora de ópera e que me acolheu em Londres, de quem já aqui falei mais do que uma vez. É a menina que vai ser diva, um dia! E nessa altura, como dantes, lá estarei, mais do que a aplaudir, a assobiar e aos berros, para que a Iria saiba sempre onde estão as suas amigas, a sua âncora!
"Foi uma das duas melhores alunas no primeiro ano da Guildhall School of Music and Drama de Londres. Está no terceiro ano e dá voz a um grupo de música barroca e a outro de bossa nova. É soprano ligeiro, flexível para qualquer estilo.
Numa mão o diploma de Canto, na outra o de Ciência da Informação. Licenciatura terminada, um estágio pela frente no gabinete de documentação e património histórico da Associação Empresarial de Portugal, que durou meio ano. A música, presente desde os seis anos de idade, falou mais alto e o jornalismo, profissão que tinha debaixo de olho, acabou por ficar de lado. Opiniões e conselhos de amigos que estudaram em Londres aguçaram o apetite e a apresentação de candidaturas a três escolas inglesas não tardaram. "A música faz parte da minha vida. Ficaria frustrada se não seguisse esse caminho porque achava que tinha potencialidades." Iria Perestrelo acabou por ser seleccionada por duas escolas londrinas, optou pela mais conceituada, instalada no coração de Londres.
No primeiro ano, a sua voz destacou-se na turma de 25 alunos. Ela e uma colega foram consideradas as melhores e, por isso, eleitas para representar a escola na competição Kathleen Ferrier Bursary, que elege os melhores jovens alunos de Canto de Inglaterra, Escócia e Irlanda. A competição aconteceu em Outubro do ano passado entre perto de 20 concorrentes. "Fiz a prova, mas não passei à final." Valeu pela experiência.
Neste momento, Iria está no terceiro ano - começou por estudar Canto com a professora Penelope Mackay, está agora com Susan Waters, discípula da italiana Laura Santi - e dá voz a um grupo de música antiga barroca, Prince and Pauper Consort de seu nome, que propõe uma viagem pelos sons mais aristocratas, como um mergulho pelos ritmos mais tradicionais. Duas inglesas, uma alemã e um inglês com origem argentina integram o elenco da formação que utiliza cravo, flauta barroca, oboé, violoncelo barroco, gaita-de-foles, e alguma percussão quando é necessário, para interpretar melodias dos séculos XVII e XVIII. Actuam sobretudo em igrejas, já estiveram numa festa particular de uma família polaca que vive em Londres e foram seleccionados para participar num festival de música antiga em Brighton no final de Outubro. Um festival que inclui actuações em bares e workshops para crianças, adultos e idosos. Iria canta também Tom Jobim, Chico Buarque, entre outros, num grupo de bossa nova que, de quando em vez, pisa o palco do bar da escola. O colega português Tiago da Neta toca guitarra e o grupo chama-se Bossa da Neta.
Três empregos para aguentar-se em Londres. No bar e bilheteira de espectáculos da escola londrina e num restaurante que é responsável pelos comes e bebes das figuras da música pop, rock e heavy metal na noite dos british awards. Já viu de perto, em trabalho, Björk, Amy Winehouse, Iggy Pop. No mês de Agosto, fez parte da equipa de limpeza da sua residencial de estudantes, que durante as férias se transforma em hotel. E já fez os testes para trabalhar num novo espaço londrino que, revela, "pretende imitar um restaurante de Paris, em que os cantores estão disfarçados de serventes e, em vez de comida, 'oferecem ópera'".
A jovem gere os part-times semana a semana, de acordo com a sua disponibilidade. O Governo britânico assegura-lhe as propinas, que rondam os cinco mil euros por ano, através de um empréstimo. O valor tem de ser reembolsado quando começar a trabalhar e amealhar uma certa quantia. Ficam as despesas da residência, alimentação e outros gastos para suportar. "Era importante diversificar-se o investimento em novos talentos", comenta. Na sua opinião, as instituições públicas e privadas portuguesas deviam ajudar mais quem começa uma carreira artística.
As aulas começam habitualmente às 9h30, por vezes não há intervalos para almoço, e a partir das 18h não há alunos na escola. Segue-se o trabalho duas ou três noites por semana, uma tarde quando há oportunidade. Seja como for, os estudos não podem ficar para trás. Trabalha diariamente a voz não mais de duas horas seguidas, como mandam as regras. Mas há sempre coisas para fazer. "A leitura da peça, trabalhar a língua, a fonética, dominar o texto pela interpretação, perceber a mensagem, colocar o estilo." "Não é só cantar... abrir a boca e cantar. É preciso pôr a peça no corpo... a partir daí a peça começa a ser nossa." O tempo ainda estica para assistir a ensaios gerais de espectáculos de ópera, privilégio dos alunos da escola, para ver musicais ou ir a concertos. "Não posso dar-me ao luxo de ser desorganizada, sou muito metódica."
Já pisou quase todos os palcos do Porto a solo ou em orquestra. Iria recorda, com um sabor especial, a presença na Casa da Música em representação da classe de Canto no concerto final do Conservatório de Música do Porto, onde cantou a solo uma ária de Donizetti. Como a interpretação da obra Carmina Burana com a Orquestra Nacional do Porto no Coliseu portuense e mais tarde num castelo medieval de Piacenza em Itália. Ou ainda a participação na ópera Zoocratas de Filipe Pires no Teatro Nacional de São Carlos, bem como a actuação no Rivoli com o grupo AquiJazz da Escola de Música e Artes do Espectáculo do Porto. Em 2005 frequentou o curso de formação de Animadores Musicais promovido pela direcção de Educação e Investigação da Casa da Música.
Começou por estudar piano, instrumento que ainda hoje toca para acompanhar os ensaios da voz, aos seis anos na Academia de Música de São João da Madeira. A adolescência foi uma etapa complicada, mas decisiva, altura em que se inscreveu na disciplina de Canto. "É sempre uma fase difícil, em que não se reconhece a beleza da música e estuda-se a técnica dos dedos. Passada essa fase, toca-se peças mais ambiciosas", recorda. Lá em casa há quem perceba da arte e Iria não deve ter sido imune a alguns conselhos. A mãe é professora de Música.
"Agora estou certa de que ir para Londres foi a melhor decisão." Não há arrependimento. A jovem garante que tem os pés bem assentes na terra. "A minha voz é semelhante a muitas outras e, neste momento, é difícil ser original." De qualquer forma, a vontade persiste. "Quero cantar em todo o lado e quando me sentir preparada farei audições para casas de ópera." Os relatórios que vai recebendo na escola, que destacam o seu talento, abonam a seu favor. Acabar o curso de quatro anos, seguir para a pós-graduação de dois, passar para o mestrado na área de ópera durante mais dois anos. "Penso que é inevitável fazer este percurso", admite. "É como um jogador de futebol que tem de continuar a jogar para ser chamado à selecção.""
,in Pública, suplemento do jornal Público
Texto Sara Dias Oliveira
Não é só abrir a boca e cantar
"Foi uma das duas melhores alunas no primeiro ano da Guildhall School of Music and Drama de Londres. Está no terceiro ano e dá voz a um grupo de música barroca e a outro de bossa nova. É soprano ligeiro, flexível para qualquer estilo.
Numa mão o diploma de Canto, na outra o de Ciência da Informação. Licenciatura terminada, um estágio pela frente no gabinete de documentação e património histórico da Associação Empresarial de Portugal, que durou meio ano. A música, presente desde os seis anos de idade, falou mais alto e o jornalismo, profissão que tinha debaixo de olho, acabou por ficar de lado. Opiniões e conselhos de amigos que estudaram em Londres aguçaram o apetite e a apresentação de candidaturas a três escolas inglesas não tardaram. "A música faz parte da minha vida. Ficaria frustrada se não seguisse esse caminho porque achava que tinha potencialidades." Iria Perestrelo acabou por ser seleccionada por duas escolas londrinas, optou pela mais conceituada, instalada no coração de Londres.
No primeiro ano, a sua voz destacou-se na turma de 25 alunos. Ela e uma colega foram consideradas as melhores e, por isso, eleitas para representar a escola na competição Kathleen Ferrier Bursary, que elege os melhores jovens alunos de Canto de Inglaterra, Escócia e Irlanda. A competição aconteceu em Outubro do ano passado entre perto de 20 concorrentes. "Fiz a prova, mas não passei à final." Valeu pela experiência.
Neste momento, Iria está no terceiro ano - começou por estudar Canto com a professora Penelope Mackay, está agora com Susan Waters, discípula da italiana Laura Santi - e dá voz a um grupo de música antiga barroca, Prince and Pauper Consort de seu nome, que propõe uma viagem pelos sons mais aristocratas, como um mergulho pelos ritmos mais tradicionais. Duas inglesas, uma alemã e um inglês com origem argentina integram o elenco da formação que utiliza cravo, flauta barroca, oboé, violoncelo barroco, gaita-de-foles, e alguma percussão quando é necessário, para interpretar melodias dos séculos XVII e XVIII. Actuam sobretudo em igrejas, já estiveram numa festa particular de uma família polaca que vive em Londres e foram seleccionados para participar num festival de música antiga em Brighton no final de Outubro. Um festival que inclui actuações em bares e workshops para crianças, adultos e idosos. Iria canta também Tom Jobim, Chico Buarque, entre outros, num grupo de bossa nova que, de quando em vez, pisa o palco do bar da escola. O colega português Tiago da Neta toca guitarra e o grupo chama-se Bossa da Neta.
Três empregos para aguentar-se em Londres. No bar e bilheteira de espectáculos da escola londrina e num restaurante que é responsável pelos comes e bebes das figuras da música pop, rock e heavy metal na noite dos british awards. Já viu de perto, em trabalho, Björk, Amy Winehouse, Iggy Pop. No mês de Agosto, fez parte da equipa de limpeza da sua residencial de estudantes, que durante as férias se transforma em hotel. E já fez os testes para trabalhar num novo espaço londrino que, revela, "pretende imitar um restaurante de Paris, em que os cantores estão disfarçados de serventes e, em vez de comida, 'oferecem ópera'".
A jovem gere os part-times semana a semana, de acordo com a sua disponibilidade. O Governo britânico assegura-lhe as propinas, que rondam os cinco mil euros por ano, através de um empréstimo. O valor tem de ser reembolsado quando começar a trabalhar e amealhar uma certa quantia. Ficam as despesas da residência, alimentação e outros gastos para suportar. "Era importante diversificar-se o investimento em novos talentos", comenta. Na sua opinião, as instituições públicas e privadas portuguesas deviam ajudar mais quem começa uma carreira artística.
As aulas começam habitualmente às 9h30, por vezes não há intervalos para almoço, e a partir das 18h não há alunos na escola. Segue-se o trabalho duas ou três noites por semana, uma tarde quando há oportunidade. Seja como for, os estudos não podem ficar para trás. Trabalha diariamente a voz não mais de duas horas seguidas, como mandam as regras. Mas há sempre coisas para fazer. "A leitura da peça, trabalhar a língua, a fonética, dominar o texto pela interpretação, perceber a mensagem, colocar o estilo." "Não é só cantar... abrir a boca e cantar. É preciso pôr a peça no corpo... a partir daí a peça começa a ser nossa." O tempo ainda estica para assistir a ensaios gerais de espectáculos de ópera, privilégio dos alunos da escola, para ver musicais ou ir a concertos. "Não posso dar-me ao luxo de ser desorganizada, sou muito metódica."
Já pisou quase todos os palcos do Porto a solo ou em orquestra. Iria recorda, com um sabor especial, a presença na Casa da Música em representação da classe de Canto no concerto final do Conservatório de Música do Porto, onde cantou a solo uma ária de Donizetti. Como a interpretação da obra Carmina Burana com a Orquestra Nacional do Porto no Coliseu portuense e mais tarde num castelo medieval de Piacenza em Itália. Ou ainda a participação na ópera Zoocratas de Filipe Pires no Teatro Nacional de São Carlos, bem como a actuação no Rivoli com o grupo AquiJazz da Escola de Música e Artes do Espectáculo do Porto. Em 2005 frequentou o curso de formação de Animadores Musicais promovido pela direcção de Educação e Investigação da Casa da Música.
Começou por estudar piano, instrumento que ainda hoje toca para acompanhar os ensaios da voz, aos seis anos na Academia de Música de São João da Madeira. A adolescência foi uma etapa complicada, mas decisiva, altura em que se inscreveu na disciplina de Canto. "É sempre uma fase difícil, em que não se reconhece a beleza da música e estuda-se a técnica dos dedos. Passada essa fase, toca-se peças mais ambiciosas", recorda. Lá em casa há quem perceba da arte e Iria não deve ter sido imune a alguns conselhos. A mãe é professora de Música.
"Agora estou certa de que ir para Londres foi a melhor decisão." Não há arrependimento. A jovem garante que tem os pés bem assentes na terra. "A minha voz é semelhante a muitas outras e, neste momento, é difícil ser original." De qualquer forma, a vontade persiste. "Quero cantar em todo o lado e quando me sentir preparada farei audições para casas de ópera." Os relatórios que vai recebendo na escola, que destacam o seu talento, abonam a seu favor. Acabar o curso de quatro anos, seguir para a pós-graduação de dois, passar para o mestrado na área de ópera durante mais dois anos. "Penso que é inevitável fazer este percurso", admite. "É como um jogador de futebol que tem de continuar a jogar para ser chamado à selecção.""
,in Pública, suplemento do jornal Público
Texto Sara Dias Oliveira
segunda-feira, novembro 24, 2008
em defesa da língua mirandesa
para defender, divulgar e proteger uma língua que é nossa como o português, aqui vos deixo mais um texto escrito em Mirandês. A crónia é de Amadeu Ferreira e intitula-se:
Fizo dieç anhos l atrasado die 19 de Nobembre que la Assemblé de la República aprobou, por aclamaçon, la que bieno a ser, apuis de salida ne l Diário de la República, la lei n.º 7/99, tamien coincida cumo lei de l mirandés, apersentada pul deputado socialista i mirandés, Júlio Meirinhos. Ye amportante pensar subre l que passou dende para acá, subre l que essa lei mos trouxo ou deixou de mos traier. Anque seia ua lei cun quaije todos ls defeitos de l mundo, adonde falta quaije todo, eilha trouxo-mos algo essencial: reconhece ls dreitos de ls falantes de lhéngua mirandesa; anque nada crie, pus esses dreitos nacírun cula lhéngua, apregona-los als quatro aires; anque quaije nada dá ou eisige, cumpormete l stado pertués, a nible nacional i lhocal, cun aqueilhes dreitos. Por esso, podemos dezir: inda bien que essa lei se fizo, pus ye melhor que eisista essa do que nanhue; i ua lei mais cumpleta nun quier dezir que resolbisse las cousas, pus stamos afeitos a que las leis nun séian cumpridas, a ampeçar por quien las faç i se ua lei tan simpres cumo aqueilha lei n.º 7/99 nun ye cumprida pul stado, menos inda lo iba a ser ua lei mais cumpleta i cumplexa, que fazie falta.
Dieç anhos passados, houbo ua cousa eissencial que demudou cun la aprobaçon de la lei: ganhou outras raízes la proua cula lhéngua mirandesa, al menos pul mais de ls sous falantes, al punto de haber acabado quien faga caçuada de la lhéngua i de ls que la fálan. Ye berdade que se refinórun las eideias de ls que stan contra eilha i que l sou maior gusto serie calhá-la ou calhar aqueilhes que la fálan ou la scríben ou algo fázen por eilha, mas ye mui fácele coincer essa giente pus la sue marca stá a la bista, bonda ber ls sous feitos, quier dezir, l que nun fázen. Assi i todo, puode dezir-se que la proua cula lhéngua ye hoije un menumiento que yá nun se sbarrulha, i agarrada a eilha ben la proua cul pobo que la fala i que al lhargo de seclos la trouxo até als nuossos dies. Essa proua inda nun le bieno a traier pan a quaije naide, anque la lhéngua seia l mais amportante balor eiquenómico de la tierra de Miranda, mas yá le bieno a traier mais felcidade i mais bien star a muita giente, bieno a traier mais respeito por nós mesmos, abriu-le la puorta a nuobos suonhos, fizo correr nuobas fuontes de criatebiadade cultural, lhiteraira i artística an giral, ajudou a anchir muitos dies bazius ou perdidos por caminos sien sentido i sien antresse, criou ua mais fuorte lhigaçon antre ls mirandeses, trouxo al paíç l ampeço dua nuoba cuncéncia lhenguística.
La proua de que stou a falar ye l mais amportante, pus tamien ye de ls mirandeses que depende l eissencial an relaçon a la sue lhéngua mirandesa, nun depende de l stado ou de stranhos, ou de ajudas de fuora, anque seia bien benida toda la ajuda, de todos ls lhados. Sien nós ye que nada se puode fazer i nós, para podermos fazer algo i cada beç mais, tenemos de acraditar que bal la pena i, cumo se dixo hai dies nua eileiçon amaricana, tenemos que acraditar que somos capazes. Será que queremos?
in, Público 24.11.2008
Amadeu Ferreira - amadeujf@gmail.com
Dieç anhos de proua
Fizo dieç anhos l atrasado die 19 de Nobembre que la Assemblé de la República aprobou, por aclamaçon, la que bieno a ser, apuis de salida ne l Diário de la República, la lei n.º 7/99, tamien coincida cumo lei de l mirandés, apersentada pul deputado socialista i mirandés, Júlio Meirinhos. Ye amportante pensar subre l que passou dende para acá, subre l que essa lei mos trouxo ou deixou de mos traier. Anque seia ua lei cun quaije todos ls defeitos de l mundo, adonde falta quaije todo, eilha trouxo-mos algo essencial: reconhece ls dreitos de ls falantes de lhéngua mirandesa; anque nada crie, pus esses dreitos nacírun cula lhéngua, apregona-los als quatro aires; anque quaije nada dá ou eisige, cumpormete l stado pertués, a nible nacional i lhocal, cun aqueilhes dreitos. Por esso, podemos dezir: inda bien que essa lei se fizo, pus ye melhor que eisista essa do que nanhue; i ua lei mais cumpleta nun quier dezir que resolbisse las cousas, pus stamos afeitos a que las leis nun séian cumpridas, a ampeçar por quien las faç i se ua lei tan simpres cumo aqueilha lei n.º 7/99 nun ye cumprida pul stado, menos inda lo iba a ser ua lei mais cumpleta i cumplexa, que fazie falta.
Dieç anhos passados, houbo ua cousa eissencial que demudou cun la aprobaçon de la lei: ganhou outras raízes la proua cula lhéngua mirandesa, al menos pul mais de ls sous falantes, al punto de haber acabado quien faga caçuada de la lhéngua i de ls que la fálan. Ye berdade que se refinórun las eideias de ls que stan contra eilha i que l sou maior gusto serie calhá-la ou calhar aqueilhes que la fálan ou la scríben ou algo fázen por eilha, mas ye mui fácele coincer essa giente pus la sue marca stá a la bista, bonda ber ls sous feitos, quier dezir, l que nun fázen. Assi i todo, puode dezir-se que la proua cula lhéngua ye hoije un menumiento que yá nun se sbarrulha, i agarrada a eilha ben la proua cul pobo que la fala i que al lhargo de seclos la trouxo até als nuossos dies. Essa proua inda nun le bieno a traier pan a quaije naide, anque la lhéngua seia l mais amportante balor eiquenómico de la tierra de Miranda, mas yá le bieno a traier mais felcidade i mais bien star a muita giente, bieno a traier mais respeito por nós mesmos, abriu-le la puorta a nuobos suonhos, fizo correr nuobas fuontes de criatebiadade cultural, lhiteraira i artística an giral, ajudou a anchir muitos dies bazius ou perdidos por caminos sien sentido i sien antresse, criou ua mais fuorte lhigaçon antre ls mirandeses, trouxo al paíç l ampeço dua nuoba cuncéncia lhenguística.
La proua de que stou a falar ye l mais amportante, pus tamien ye de ls mirandeses que depende l eissencial an relaçon a la sue lhéngua mirandesa, nun depende de l stado ou de stranhos, ou de ajudas de fuora, anque seia bien benida toda la ajuda, de todos ls lhados. Sien nós ye que nada se puode fazer i nós, para podermos fazer algo i cada beç mais, tenemos de acraditar que bal la pena i, cumo se dixo hai dies nua eileiçon amaricana, tenemos que acraditar que somos capazes. Será que queremos?
in, Público 24.11.2008
Amadeu Ferreira - amadeujf@gmail.com
quinta-feira, novembro 20, 2008
São Petersburgo III
Este post podia também chamar-se "Hermitage I", porque versa (e também mostra) um bocadinho, ínfimo, do Hermitage Museu Estatal.
Se bem me lembro do que dizia o Guide Du Routard, na altura, este é o maior museu do mundo em número de peças. São cerca de 3 milhões. Dizia o guia que se dedicássemos um minuto a cada peça exposta (e nunca estão ao mesmo tempo os 3 milhões) passaríamos 3 anos dentro do museu...
dentro daquele palácio verde, gigante, lá ao fundo, na foto.
Ora, nós entrámos no Hermitage à borla. Gostei muito do facto de um museu tão bom ser grátis para estudantes, portadores de Cartão Jovem, e outros. Decidimos passar lá dentro toda a tarde, ou o que nos restava dela, menos de 4 horas. Onde eu vi peças do género
Bem, eu também me lembro que a maior parte do tempo que passei neste museu, estive sozinha, apesar de ter entrado com mais 6 pessoas. É que aquilo é tão gigante que uma pessoa nem dá conta de se perder!
si, é o trenó do Pai Natal!! Se alguma vez houve ou existe um Pai Natal, aí está o seu mais bonito trenó!
E assim vos deixo, caros telespectadores. Mais um passeio por S. Petersburgo! até amanhã
(cliquem nas imagens para aumentar. vale a pena)
Se bem me lembro do que dizia o Guide Du Routard, na altura, este é o maior museu do mundo em número de peças. São cerca de 3 milhões. Dizia o guia que se dedicássemos um minuto a cada peça exposta (e nunca estão ao mesmo tempo os 3 milhões) passaríamos 3 anos dentro do museu...
dentro daquele palácio verde, gigante, lá ao fundo, na foto.
Ora, nós entrámos no Hermitage à borla. Gostei muito do facto de um museu tão bom ser grátis para estudantes, portadores de Cartão Jovem, e outros. Decidimos passar lá dentro toda a tarde, ou o que nos restava dela, menos de 4 horas. Onde eu vi peças do género
Bem, eu também me lembro que a maior parte do tempo que passei neste museu, estive sozinha, apesar de ter entrado com mais 6 pessoas. É que aquilo é tão gigante que uma pessoa nem dá conta de se perder!
si, é o trenó do Pai Natal!! Se alguma vez houve ou existe um Pai Natal, aí está o seu mais bonito trenó!
E assim vos deixo, caros telespectadores. Mais um passeio por S. Petersburgo! até amanhã
(cliquem nas imagens para aumentar. vale a pena)
a Rosinha arrasou
Muito se falou neste blog sobre o concerto tão ansiado da D. Róisín Murphy na Casa da Música. E depoi, não dei seguimento à questão. Até parece que não gostei do concerto ou que não houve concerto... Mentira. Houve concerto (com 3 horas de atraso, mas houve) e eu AdOrEi!!
ela confirmou todas as expectativbas que se tinham criado na minha cabeça depois do concerto que vi no Sudoeste (há muito anos, era ainda Moloko). É super profissional (atrasos à parte), nunca desafinando ou saindo do alinhamento. Talvez um pouquinho rígida, nesse aspecto. Mas quando se tem mais de 20 adereços diferentes que quase fazem parecer 20 fatiotas diferentes, é compreensível que quem os usa tenha que manter uma firme disciplina. o concerto foi assim, sempre seguido, quase corrido, sempre afinado. As interacções de Rósín com o público são a forma como se veste e as reacções que isso provoca, como se chega à boca de cena, como faz beicinho...
E um concerto numa sala pequena significa sempre uma intimidade que se gera naturalmente pelso presentes. Fomos lá especificamente para a ver, podía a casa cair lá fora, que nada nos tiraria da mesma sala onde estava Róisín Murphy.
Já a interacção do público com ela foi mais gira, a chamá-la de Rosinha... que queridos!
a Surpresa da noite foi quando a Rosinha cantou "Slave to Love", um original de Bryan Ferry. Eu já gostava do original, mas a versão docinha que a senhora interpreta... é muito boa! E dá alento a um anúncio da Gucci, a um perfume de homem, que estreou recentemente. Aqui fica:
Sobre a Casa da Música, onde nunca tinha ido (além da vez em que fui levantar os bilhetes para este concerto), escreverei mais tarde. Escreveri depois de lá ter iso durante o dia, depois de apreciar verdadeiramente as features do espaço. Mas uma coisa vos digo, a frase daquela noite de Halloween foi: "Os arquitectos quando são bons, são mesmo BONS!", by Lau.
ela confirmou todas as expectativbas que se tinham criado na minha cabeça depois do concerto que vi no Sudoeste (há muito anos, era ainda Moloko). É super profissional (atrasos à parte), nunca desafinando ou saindo do alinhamento. Talvez um pouquinho rígida, nesse aspecto. Mas quando se tem mais de 20 adereços diferentes que quase fazem parecer 20 fatiotas diferentes, é compreensível que quem os usa tenha que manter uma firme disciplina. o concerto foi assim, sempre seguido, quase corrido, sempre afinado. As interacções de Rósín com o público são a forma como se veste e as reacções que isso provoca, como se chega à boca de cena, como faz beicinho...
E um concerto numa sala pequena significa sempre uma intimidade que se gera naturalmente pelso presentes. Fomos lá especificamente para a ver, podía a casa cair lá fora, que nada nos tiraria da mesma sala onde estava Róisín Murphy.
Já a interacção do público com ela foi mais gira, a chamá-la de Rosinha... que queridos!
a Surpresa da noite foi quando a Rosinha cantou "Slave to Love", um original de Bryan Ferry. Eu já gostava do original, mas a versão docinha que a senhora interpreta... é muito boa! E dá alento a um anúncio da Gucci, a um perfume de homem, que estreou recentemente. Aqui fica:
Sobre a Casa da Música, onde nunca tinha ido (além da vez em que fui levantar os bilhetes para este concerto), escreverei mais tarde. Escreveri depois de lá ter iso durante o dia, depois de apreciar verdadeiramente as features do espaço. Mas uma coisa vos digo, a frase daquela noite de Halloween foi: "Os arquitectos quando são bons, são mesmo BONS!", by Lau.
quarta-feira, novembro 12, 2008
São Petersburgo II
Em Junho comecei a publicar as fotografias da visita a S. Petersburgo em Abril de 2007...
Acho que agor é hora de publicar mais algumas!
Comecemos com uma belíssima foto de grupo, tirada em frente à Catedral do Salvador Em Sangue, uma das mais bonitas que vi na vida!!
ora, na fila de trás, começando pela esquerda do observador está um russo, do qual não me lembro o nome. Era o host do hospitality club dos franceses que ocupam a terceira e a quarta posição nessa fila. Entre eles está a Laura, alemã, depois deles o Kê, francês, à frente do qual está a Barbara. Na ponta c'est moi!
na fila de baixo está o Georgios, da Grécia, a Aude, também francesa e o Christian, italiano. Na ponta está o Thom, nosso anfitrião Hospitality Club. Dos melhores hosts que conheci!
notam alguma semelhança entre esta fotografia e esta?? pois é! tirem os russos e fica a equipa maravilha. No Avante alguém se lembrou que estávamos reunidos a "Peterburi team" (Peterbuti é como se diz S. Petersburgo em estonino). e não é que estávamos mesmo...
ora então, esta foto foi tirada em frente a esta catedral
com estes pormenores
em frente à qual eu fico tão bem... =)
Senhores telespectadores, esta foi mais uma viagem fotográfica pelas maravilhosas catedrais de São Petersburgo.
Acho que agor é hora de publicar mais algumas!
Comecemos com uma belíssima foto de grupo, tirada em frente à Catedral do Salvador Em Sangue, uma das mais bonitas que vi na vida!!
ora, na fila de trás, começando pela esquerda do observador está um russo, do qual não me lembro o nome. Era o host do hospitality club dos franceses que ocupam a terceira e a quarta posição nessa fila. Entre eles está a Laura, alemã, depois deles o Kê, francês, à frente do qual está a Barbara. Na ponta c'est moi!
na fila de baixo está o Georgios, da Grécia, a Aude, também francesa e o Christian, italiano. Na ponta está o Thom, nosso anfitrião Hospitality Club. Dos melhores hosts que conheci!
notam alguma semelhança entre esta fotografia e esta?? pois é! tirem os russos e fica a equipa maravilha. No Avante alguém se lembrou que estávamos reunidos a "Peterburi team" (Peterbuti é como se diz S. Petersburgo em estonino). e não é que estávamos mesmo...
ora então, esta foto foi tirada em frente a esta catedral
com estes pormenores
em frente à qual eu fico tão bem... =)
Senhores telespectadores, esta foi mais uma viagem fotográfica pelas maravilhosas catedrais de São Petersburgo.
sexta-feira, novembro 07, 2008
My European Voluntary Service, by Luis Alonso
aqui fica uma entrevista com Luis ALonso, o voluntário espanhol que me sucedeu no meu projecto. Conheci-o em Maio, no intercâmbio que organizei em Portugal. Ele tinha acabado de chegar a Tallinn e um dia depois voou de volta para este lado da Europa. Agora gosta tanto da Estónia que está a pensar ficar mais algum tempo, depois do projecto terminar. Quanto ao projecto tem os mesmos problemas que eu tive... viver com o boss, falta de dinheiro, de planeamento, de directivas... mas a experiênca do voluntariado é mesmo incrível!! e hoje estou particularmente saudosa dos meus amiguinhos!
Luis Alonso, 22 , is an EVS volunteer in Tallinn since March 2008. He is working in a project called "UPDATE", and hosted by the NGO "Youth Union SiiN", during the whole year. As him, tens and tens of volunteers choose Estonia to develop their projects. Here we have a little interview with him some days after his arrival.
Why did you decide to be European Volunteer?
Well, I wanted to do this year some kind of long project as a volunteer. I participated in 3 international workcamps during the lasts years and there were a great and enjoyable experience for me, but I wanted to join in a biggest and longer project, and when I heard something about EVS, I took all the enough information about it, read everything, and I realized that it is an opportunity that you can do only one time in your life, so I think that at my age and in this stage of my life now was the best moment to get involved in a project like this.
I did all the arrangements with my sending organization, and when they asked me about the projects and the countries, I answered that it would be better if I do one project far from my home, so when I saw “Tallinn” , I didn´t hesitate in trying to take this one.
Actually, the most important thing is the project, all of them are interesting, but its has to motivate you a lot, so if the project is very good for you, and you like the place where you do that, the answer is excellent, and your motivation is total. Working in an international atmosphere and multiculturalism are things which I love, and I can feel them and enjoy in this project I have been chosen.
Why this project?
My project is related with media, youth information, and multicultural dialogue. For the beginning we are going to develop a portal (UPDATE project) about youth information , doing also by youngsters, and there they will develop different topics related with youth mobility, the opportunities of going abroad and develop different kind of projects thanks to “Youth In Action Programme”, and so on.
On the other hand , I´m going to organize activities to our youngsters, and I have total freedom to propose new things to do ( It would be interesting something like short films, creative and artisitic expression, cuissine, and so on..) That is another positive point of my project, total freedom to do new things, or things that I could consider interesting, as well as my bosses and the youngsters, obviously.
Other part which is very interesting of my project is the area related with the Intercultual Dialogue. Our organization works very actively in the EU Programme “All different, all equal”, with the participation of youngsters in different seminars related with this topic and organizing them aswell. We want that young people have clearly the meaning that every person is the same as the other without distinctions for any reason; everybody has the same rights, because we are just the same. We are people.
Why Tallinn, why one year?
In my opinion, you know better a place when you are there, living, get into the daily life, knowing people… you can taste the atmosphere much better than if you go only as a tourist during some days. And also you know more about the situation, way of live, of the society in this city, town, country, and so on. You understand much better different situations which couldn´t you know if you are not at the exact place where happens.
One year is the maximum time you can be in an EVS project, and I chose it because we, as a volunteer, have only one chance to do a project like these, so I want to get involved and enjoy it as much time as I can. I read before previous experiences of EVS volunteers in intenet, and really the majority who had 6 months projects finished so happy, but after that time they wanted have chosen a largest project because they were enjoying it so much when it stopped! So I didn´t have any doubt in order to select one year long term project.
What are your feelings here these first days?
About my feelings here in the first days… they are very good.
I arrived to Tallinn, 5 days after it I went to Portugal 8 days in an international youth exchange, and I am again in Tallinn, so sometimes I don´t know where I am, how old I am, or what my name is!!
But by now my adaptation is going well, I´m knowing the city, which is so beautiful!! I´ll discover everything better with the time, and I have taken notes and information about a lot of places and things before my arrival and I want to visit and see here.
Weather is not as cold as I was waiting for… but we are having a strange winter everywhere. Anyway, in one year I will have the opportunity to know better the real Tallinn´s winter, he he.
Furthermore, the city where I am from is colder than the southern cities, so I can adapt myself better, hehe. Even more… I like snow, hehe! And here we have had snow, now sun…. everything is enjoyable!
What about your future expectations?
It´s soon to make a big summarize of my work these first days, I´m just landing! He he. But my expectations are very good, I have met the youngsters I am going to work with, and they are nice, open minded, laborious and funny people! I´m not feeling alone these first days thanks to them and l think we have a very good team work.
People I´m knowing here have a lot of initiative, and they want also make me feel like at home, so it´s grateful! I´m begining to know some volunteers with other projects in the city too, really kind and open minded people, and I will know more in the near future, so think this multicultural and international atmosphere will be possible this year in Tallinn thanks to all I said before. We will know a lot of things about each other cultures, and in my opinion, mixture of all the cultures make to get rich a person more than any money.
Besides, I´m going to learn a lot of new things about media and communications, with the help of the organization and a volunteer who is a professional journalist and will do the project with us. I think that I will contribute to let to our youngsters know new interesting things, but I am sure that they will do the same with me, I will learn a lot of things from them. It will be a big multicultural exchange, which is good for everyone!
Do you miss somebody or something?
Maybe you can miss your friends or family at the beginning, but on the other hand this is an experience which I´ll always remind, an important stage of my life. One year is one year, and I´m beginning to make new friends here and meeting with very interesting people, so I am sure that within one year I will not want leave Tallinn, and I´ll miss all these friends I will make here. But it´s better not to think in the end, I have just arrived!!
What will be different after your EVS experience?
In my opinion, it will be a personal and professional development for me, an important stage of my life. About other volunteer´s experiences, I know that some fears or doubts about what they would be able to do before the EVS disappeared after doing that. They are now ready to do more things in every different aspect. This year of volunteering will be also to get know better myself. When I will return to my country, I will see some things different than before the EVS project, and I will can do or prepare things that I couldn´t do if I were not in a project like this.
algum tempo antes de partir o Luis encontrou este blog na net. Leu o meu relatório final, trocou mails comigo. Eu fui para ele a ajuda que eu tanto quis ter antes de aterrar na Estónia. Temos falado muito, trocado impressões sobre o boss, os miúdos, o projecto, os outros voluntários, o facto de se ser voluntário, etc. Tenho muitas saudades, muitas, muitas... Hoje dói-me o coraçãozinho com saudades dos meus amigos que fiz lá. Como, muitas vezes, me doeu o coração lá com saudades dos amiguinhos de cá! Por falar nisso, em Maio vou viajar. Vou de novo ver (pelo menos) um amigo que fiz na Estónia. Sim, esse mesmo, o Kêlig. O mesmo que já fui visitar à Suiça, um dos que veio cá à Festa do Avante! É complicado ter os amiguinhos a viver longe, pelo menos, enquanto a internet não permite cheiros e toques!
beisicos e anté manhana
My European Voluntary Service, by Luis Alonso
Luis Alonso, 22 , is an EVS volunteer in Tallinn since March 2008. He is working in a project called "UPDATE", and hosted by the NGO "Youth Union SiiN", during the whole year. As him, tens and tens of volunteers choose Estonia to develop their projects. Here we have a little interview with him some days after his arrival.
Why did you decide to be European Volunteer?
Well, I wanted to do this year some kind of long project as a volunteer. I participated in 3 international workcamps during the lasts years and there were a great and enjoyable experience for me, but I wanted to join in a biggest and longer project, and when I heard something about EVS, I took all the enough information about it, read everything, and I realized that it is an opportunity that you can do only one time in your life, so I think that at my age and in this stage of my life now was the best moment to get involved in a project like this.
I did all the arrangements with my sending organization, and when they asked me about the projects and the countries, I answered that it would be better if I do one project far from my home, so when I saw “Tallinn” , I didn´t hesitate in trying to take this one.
Actually, the most important thing is the project, all of them are interesting, but its has to motivate you a lot, so if the project is very good for you, and you like the place where you do that, the answer is excellent, and your motivation is total. Working in an international atmosphere and multiculturalism are things which I love, and I can feel them and enjoy in this project I have been chosen.
Why this project?
My project is related with media, youth information, and multicultural dialogue. For the beginning we are going to develop a portal (UPDATE project) about youth information , doing also by youngsters, and there they will develop different topics related with youth mobility, the opportunities of going abroad and develop different kind of projects thanks to “Youth In Action Programme”, and so on.
On the other hand , I´m going to organize activities to our youngsters, and I have total freedom to propose new things to do ( It would be interesting something like short films, creative and artisitic expression, cuissine, and so on..) That is another positive point of my project, total freedom to do new things, or things that I could consider interesting, as well as my bosses and the youngsters, obviously.
Other part which is very interesting of my project is the area related with the Intercultual Dialogue. Our organization works very actively in the EU Programme “All different, all equal”, with the participation of youngsters in different seminars related with this topic and organizing them aswell. We want that young people have clearly the meaning that every person is the same as the other without distinctions for any reason; everybody has the same rights, because we are just the same. We are people.
Why Tallinn, why one year?
In my opinion, you know better a place when you are there, living, get into the daily life, knowing people… you can taste the atmosphere much better than if you go only as a tourist during some days. And also you know more about the situation, way of live, of the society in this city, town, country, and so on. You understand much better different situations which couldn´t you know if you are not at the exact place where happens.
One year is the maximum time you can be in an EVS project, and I chose it because we, as a volunteer, have only one chance to do a project like these, so I want to get involved and enjoy it as much time as I can. I read before previous experiences of EVS volunteers in intenet, and really the majority who had 6 months projects finished so happy, but after that time they wanted have chosen a largest project because they were enjoying it so much when it stopped! So I didn´t have any doubt in order to select one year long term project.
What are your feelings here these first days?
About my feelings here in the first days… they are very good.
I arrived to Tallinn, 5 days after it I went to Portugal 8 days in an international youth exchange, and I am again in Tallinn, so sometimes I don´t know where I am, how old I am, or what my name is!!
But by now my adaptation is going well, I´m knowing the city, which is so beautiful!! I´ll discover everything better with the time, and I have taken notes and information about a lot of places and things before my arrival and I want to visit and see here.
Weather is not as cold as I was waiting for… but we are having a strange winter everywhere. Anyway, in one year I will have the opportunity to know better the real Tallinn´s winter, he he.
Furthermore, the city where I am from is colder than the southern cities, so I can adapt myself better, hehe. Even more… I like snow, hehe! And here we have had snow, now sun…. everything is enjoyable!
What about your future expectations?
It´s soon to make a big summarize of my work these first days, I´m just landing! He he. But my expectations are very good, I have met the youngsters I am going to work with, and they are nice, open minded, laborious and funny people! I´m not feeling alone these first days thanks to them and l think we have a very good team work.
People I´m knowing here have a lot of initiative, and they want also make me feel like at home, so it´s grateful! I´m begining to know some volunteers with other projects in the city too, really kind and open minded people, and I will know more in the near future, so think this multicultural and international atmosphere will be possible this year in Tallinn thanks to all I said before. We will know a lot of things about each other cultures, and in my opinion, mixture of all the cultures make to get rich a person more than any money.
Besides, I´m going to learn a lot of new things about media and communications, with the help of the organization and a volunteer who is a professional journalist and will do the project with us. I think that I will contribute to let to our youngsters know new interesting things, but I am sure that they will do the same with me, I will learn a lot of things from them. It will be a big multicultural exchange, which is good for everyone!
Do you miss somebody or something?
Maybe you can miss your friends or family at the beginning, but on the other hand this is an experience which I´ll always remind, an important stage of my life. One year is one year, and I´m beginning to make new friends here and meeting with very interesting people, so I am sure that within one year I will not want leave Tallinn, and I´ll miss all these friends I will make here. But it´s better not to think in the end, I have just arrived!!
What will be different after your EVS experience?
In my opinion, it will be a personal and professional development for me, an important stage of my life. About other volunteer´s experiences, I know that some fears or doubts about what they would be able to do before the EVS disappeared after doing that. They are now ready to do more things in every different aspect. This year of volunteering will be also to get know better myself. When I will return to my country, I will see some things different than before the EVS project, and I will can do or prepare things that I couldn´t do if I were not in a project like this.
algum tempo antes de partir o Luis encontrou este blog na net. Leu o meu relatório final, trocou mails comigo. Eu fui para ele a ajuda que eu tanto quis ter antes de aterrar na Estónia. Temos falado muito, trocado impressões sobre o boss, os miúdos, o projecto, os outros voluntários, o facto de se ser voluntário, etc. Tenho muitas saudades, muitas, muitas... Hoje dói-me o coraçãozinho com saudades dos meus amigos que fiz lá. Como, muitas vezes, me doeu o coração lá com saudades dos amiguinhos de cá! Por falar nisso, em Maio vou viajar. Vou de novo ver (pelo menos) um amigo que fiz na Estónia. Sim, esse mesmo, o Kêlig. O mesmo que já fui visitar à Suiça, um dos que veio cá à Festa do Avante! É complicado ter os amiguinhos a viver longe, pelo menos, enquanto a internet não permite cheiros e toques!
beisicos e anté manhana
quinta-feira, novembro 06, 2008
eu é mais comboios
sabiam que se lerem
SOCORRAM-ME SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS
da direita para a esquerda, lêem
SOCORRAM-ME SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS
eh eh eh
esta frase é um palíndromo que, como nos diz a Infopédia é um número ou frase cuja leitura é a mesma, quer se faça da esquerda para a direita, quer da direita para a esquerda; capicua (Do gr. palíndromos, «que corre para trás»)
. E se em números isto é muito fácil de fazer, numa frase com 6 palavras não deve ser nada fácil. Agora imaginem o cromo que se lembrou disto...
SOCORRAM-ME SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS
da direita para a esquerda, lêem
SOCORRAM-ME SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS
eh eh eh
esta frase é um palíndromo que, como nos diz a Infopédia é um número ou frase cuja leitura é a mesma, quer se faça da esquerda para a direita, quer da direita para a esquerda; capicua (Do gr. palíndromos, «que corre para trás»)
. E se em números isto é muito fácil de fazer, numa frase com 6 palavras não deve ser nada fácil. Agora imaginem o cromo que se lembrou disto...
quarta-feira, novembro 05, 2008
Hoje, quando acordei, o mundo estava diferente!
Desejo toda a sorte ao senhor Barack -most powerfull man on earth- Obama. Tenho noção que irá desiludir muita gente porque a herança que recebe não é nada fácil. Mas conto com o senhor para melhorar um bocadinho de nada este mundo.
sexta-feira, outubro 31, 2008
e esta, hein?
Em 2006, comecei a trabalhar no labor em Maio. Como dia 1 era feriado, comecei no dia 2.
Em 2008, comecei a trabalhar no laborem Maio. Como dia 1 era feriado, comecei no dia 2.
Em 2008, o meu estágio profissional vai começar amanhã, dia 1 de Novembro. Como amanhã é feriado e dia 2 é domingo, só começa dia 3.
Será coincidência? Será o sistema a tentar mandar-me a dica? Será que isto significa que eu só trabalho em modo "feriado"?
já tou como o espanhol: "Não acredito em bruxas, mas lá que as há..."
Em 2008, comecei a trabalhar no laborem Maio. Como dia 1 era feriado, comecei no dia 2.
Em 2008, o meu estágio profissional vai começar amanhã, dia 1 de Novembro. Como amanhã é feriado e dia 2 é domingo, só começa dia 3.
Será coincidência? Será o sistema a tentar mandar-me a dica? Será que isto significa que eu só trabalho em modo "feriado"?
já tou como o espanhol: "Não acredito em bruxas, mas lá que as há..."
sexta-feira, outubro 24, 2008
Feira da Ladra
Aviso à navegação:
senhores leitores, para quem gosta de velharias, roupa usada e livros amarelados, tenho boas notícias. Realiza-se, amanhã (sábado 25) uma feira da ladra, na Taberna da Pica, Couto. Este anúncio é, especialmente, para todas as meninas que vistam 32 de calças ou S de camisolas. É também para quem queira comprar um casaco de cabedal castanho, ou umas sapatilhas DKNY. Quem quiser livros, discos de vinyl, lenços ou colares, é só vir à Pica, amanhã, durante toda a tarde e toda a noite! Estaremos lá para vos receber!
a pica é aqui
Ver mapa maior
beisicos e anté manhana
senhores leitores, para quem gosta de velharias, roupa usada e livros amarelados, tenho boas notícias. Realiza-se, amanhã (sábado 25) uma feira da ladra, na Taberna da Pica, Couto. Este anúncio é, especialmente, para todas as meninas que vistam 32 de calças ou S de camisolas. É também para quem queira comprar um casaco de cabedal castanho, ou umas sapatilhas DKNY. Quem quiser livros, discos de vinyl, lenços ou colares, é só vir à Pica, amanhã, durante toda a tarde e toda a noite! Estaremos lá para vos receber!
a pica é aqui
Ver mapa maior
beisicos e anté manhana
quinta-feira, outubro 16, 2008
saiu saiu saiu saiu FINALMENTE
a merda do meu estágio profissional saiu, finalmente, do papel!! Chegou, hoje ao jornal, a notificação do Centro de Emprego. O estágio começa a 1 de Novembro e no fim desse mês já devo receber como uma pessoa (quase) normal!! O aumento no income vai servir para pagar as proprinas e as delocações semanais a Coimbra... ai que alegria!
Relembrem-se os leitores deste blog (e advirtam-se os "espreitadores"), que a vossa cara interlocutora se propôs a estágio profissional em Fevereiro. Sim, em Fevereiro, há 8 meses atrás. O estágio começará em Novembro, 9 meses depois de ter sido pedido. Sabem qual é a duração desse mesmo estágio? 9 meses!!! JÁ PODIA ESTAR FEITO!
Quando voltei da Estónia o meu plano era fazer o estágio profissional, no máximo, terminar até ao final deste ano, e pôr-me a andar deste país para fora. Trabalhar no duro durante 2009 e em 2010 aterrar na China. Não estou a brincar!
a realidade é: voltei da Estónia, trabalhei até Abril com a minha organização de envio. Entretanto, em Fevereiro fiz o pedido de estágio profissional, porque recebi uma proposta de trabalho do jornal onde trabalhava antes de ser voluntária. Aceitei, comecei a bulir em Maio... o resto já sabem! Fui trabalhando, à espera deste estágio que agora chega! O plano de chegar à China em 2010 terá que ser repensado... a minha vida terá que ser repensada! Agora tenho que pensar quantos casacos de inverno, botas e, sobretudo, sapatilhas, posso comprar, com o meu novo salário... eh eh eh
Relembrem-se os leitores deste blog (e advirtam-se os "espreitadores"), que a vossa cara interlocutora se propôs a estágio profissional em Fevereiro. Sim, em Fevereiro, há 8 meses atrás. O estágio começará em Novembro, 9 meses depois de ter sido pedido. Sabem qual é a duração desse mesmo estágio? 9 meses!!! JÁ PODIA ESTAR FEITO!
Quando voltei da Estónia o meu plano era fazer o estágio profissional, no máximo, terminar até ao final deste ano, e pôr-me a andar deste país para fora. Trabalhar no duro durante 2009 e em 2010 aterrar na China. Não estou a brincar!
a realidade é: voltei da Estónia, trabalhei até Abril com a minha organização de envio. Entretanto, em Fevereiro fiz o pedido de estágio profissional, porque recebi uma proposta de trabalho do jornal onde trabalhava antes de ser voluntária. Aceitei, comecei a bulir em Maio... o resto já sabem! Fui trabalhando, à espera deste estágio que agora chega! O plano de chegar à China em 2010 terá que ser repensado... a minha vida terá que ser repensada! Agora tenho que pensar quantos casacos de inverno, botas e, sobretudo, sapatilhas, posso comprar, com o meu novo salário... eh eh eh
terça-feira, outubro 14, 2008
NO POINTS
porquê deixar o link, quando se pode deixar o filme...
uma chamada de atenção para a banda sonora, espectacular!
ah! o filme é sobre: "como matar uma pessoa"
enjoy!
NO POINTS
O 4000 km a Leeste tem o prazer de apresentar o melhor filme do ano (passado)!!!!
"No Points" é uma produção do francês Ben Turc, rodada na Estónia. Os actores são: o próprio realizador, voluntários do serviço europeu e muitos estonianos. É um filme feito com muito amor e muito wisky, rodao aod domingos de manhã, em lugares ermos e remotos desta Europa louca!
o filme pode ser visto AQUI
A qualidade não é a melhor, mas eu, como actriz que sou, tenho uma cópia do original, com imensa qualidade! Quem quiser vê-lo é só comunicar! Vejam e mostem aos vossos amigos. este filme, além de ser o trabalho de dezenas de voluntários e amigos, coordenados por um só voluntário e amigo; é também a prova real de que o Serviço de Voluntariado Europeu produz coisas palpáveis (ou visíveis, neste caso!)
"No Points" é uma produção do francês Ben Turc, rodada na Estónia. Os actores são: o próprio realizador, voluntários do serviço europeu e muitos estonianos. É um filme feito com muito amor e muito wisky, rodao aod domingos de manhã, em lugares ermos e remotos desta Europa louca!
o filme pode ser visto AQUI
A qualidade não é a melhor, mas eu, como actriz que sou, tenho uma cópia do original, com imensa qualidade! Quem quiser vê-lo é só comunicar! Vejam e mostem aos vossos amigos. este filme, além de ser o trabalho de dezenas de voluntários e amigos, coordenados por um só voluntário e amigo; é também a prova real de que o Serviço de Voluntariado Europeu produz coisas palpáveis (ou visíveis, neste caso!)
quinta-feira, setembro 25, 2008
apontamentos de quinta-feira
ontem fui levantar a minha reserva de bilhetes para o concerto da Dona Róisín Murphy! e a menina da bilheteira perguntou se havia algum jovem até aos 25 anos... "Sou eu", disse! e assim o bilhete ficou mais baratinho 3 euros! Nem acredito que, 10 meses depois, vou ver a senhora, por apenas 12 euros!!
e mais! lá, junto à bilheteira havia nada mais nada menos que 11 mac's, lindo e branquinhos, à espera de serem usados!
hoje, recebi a notícia de que fui admitida no curso de pós graduação a que me tinha candidatado. devo fazer a matricula amanhã e as aulas começam dia 10. Estou excitada por voltar a Coimbra, por conhecer novas caras, por voltar a estudar! durante muito tempo, depois de ter acabado o curso, pensei que não queria voltar a estudar! Estava chateada com a faculdade, com as burocracias, com as azelhices, com a minha média medíocre. mas quando vi esta cena da pós graduação, todos esses pensamentos/sentimentos desapareceram da minha mente... acho que foram varridos pela vontade de ser estudante de novo (ainda que em horário pós laboral!!)! aí vou eu, tentar redimir-me e sacar uma nota melhor, perder todas as sextas a noite durante um ano, voltar a ser estudante... avante!!
e mais! lá, junto à bilheteira havia nada mais nada menos que 11 mac's, lindo e branquinhos, à espera de serem usados!
hoje, recebi a notícia de que fui admitida no curso de pós graduação a que me tinha candidatado. devo fazer a matricula amanhã e as aulas começam dia 10. Estou excitada por voltar a Coimbra, por conhecer novas caras, por voltar a estudar! durante muito tempo, depois de ter acabado o curso, pensei que não queria voltar a estudar! Estava chateada com a faculdade, com as burocracias, com as azelhices, com a minha média medíocre. mas quando vi esta cena da pós graduação, todos esses pensamentos/sentimentos desapareceram da minha mente... acho que foram varridos pela vontade de ser estudante de novo (ainda que em horário pós laboral!!)! aí vou eu, tentar redimir-me e sacar uma nota melhor, perder todas as sextas a noite durante um ano, voltar a ser estudante... avante!!
sexta-feira, setembro 19, 2008
de novo sobe a Imprensa Regional
Esta semana candidatei-me a uma pós graduação em Imprensa Regional, a ser leccionada pela mesma instituição que me licenciou... Só há 25 vagas, mas o DN sai hoje com uma notícia que me agrada (e que passo a transcrever!).
"Coimbra cria 1.º curso em imprensa regional
Pós-graduação. Universidade e maior grupo privado do sector em parceria
"É uma ideia arriscada", mas promotores acreditam no sucesso
A primeira pós-graduação em imprensa regional, em Portugal, começa a ser ministrada em Outubro, na Universidade de Coimbra. A criação do curso - resultado de um acordo de cooperação entre a Faculdade de Letras daquela universidade (FLUC) e a Sojormedia, empresa do Grupo Lena - foi formalizada, ontem, altura em que já estavam inscritos 21 dos 25 alunos permitidos.
"É uma ideia arriscada", até porque "não há experiência nesta área", mas o presidente do Conselho Directivo da FLUC, Carlos Maria André, acredita que terá sucesso. "Tenho muita confiança no corpo docente" do Instituto de Estudos Jornalísticos e nos académicos e profissionais a que, para o efeito, a escola recorrerá, designadamente em áreas relacionadas com a gestão, o marketing e os desafios tecnológicos com que o sector se depara, diz, explicando o seu optimismo.
Aberta a licenciados ou bacharéis em Jornalismo, Ciências da Comunicação ou cursos afins e a profissionais destas áreas com curriculum reconhecido, esta pós-graduação será "muito prática" e, afirma ainda Carlos Maria André, "não será mais uma formação qualquer, mas uma formação sólida", resultante de um "acto pioneiro no nosso país", protagonizado por uma universidade pública e pela maior empresa privada de imprensa regional do País.
Com o lançamento deste curso, "estamos profundamente convencidos de estar a contribuir para uma imprensa regional mais rigorosa e independente e, consequentemente, para uma sociedade mais justa e democrática", sustenta António Barroca Rodrigues, presidente do Grupo Lena, também presente na Sala do Senado da Universidade de Coimbra, ontem, na formalização da criação da pós-graduação - sessão em que também participaram o reitor, Fernando Seabra Santos, e o administrador da Sojormedia, Francisco Rebelo dos Santos. "A formação dos profissionais da comunicação social terá de ser uma preocupação permanente das universidades e dos centros de saber, mas também das empresas que operam com responsabilidade no sector", defende António Barroca Rodrigues, considerando que este curso, apesar da sua importância, é apenas "um pequeno passo do ambicioso e permanente investimento" que o seu grupo quer fazer na formação.
João Fonseca in Diário de Notícias
19/09/2008
para a semana já devo saber se fui aceite ou não nesses 25 alunos. Depois desta notícia, confio que sim, já que o prazo de inscrições termina hoje...
"Coimbra cria 1.º curso em imprensa regional
Pós-graduação. Universidade e maior grupo privado do sector em parceria
"É uma ideia arriscada", mas promotores acreditam no sucesso
A primeira pós-graduação em imprensa regional, em Portugal, começa a ser ministrada em Outubro, na Universidade de Coimbra. A criação do curso - resultado de um acordo de cooperação entre a Faculdade de Letras daquela universidade (FLUC) e a Sojormedia, empresa do Grupo Lena - foi formalizada, ontem, altura em que já estavam inscritos 21 dos 25 alunos permitidos.
"É uma ideia arriscada", até porque "não há experiência nesta área", mas o presidente do Conselho Directivo da FLUC, Carlos Maria André, acredita que terá sucesso. "Tenho muita confiança no corpo docente" do Instituto de Estudos Jornalísticos e nos académicos e profissionais a que, para o efeito, a escola recorrerá, designadamente em áreas relacionadas com a gestão, o marketing e os desafios tecnológicos com que o sector se depara, diz, explicando o seu optimismo.
Aberta a licenciados ou bacharéis em Jornalismo, Ciências da Comunicação ou cursos afins e a profissionais destas áreas com curriculum reconhecido, esta pós-graduação será "muito prática" e, afirma ainda Carlos Maria André, "não será mais uma formação qualquer, mas uma formação sólida", resultante de um "acto pioneiro no nosso país", protagonizado por uma universidade pública e pela maior empresa privada de imprensa regional do País.
Com o lançamento deste curso, "estamos profundamente convencidos de estar a contribuir para uma imprensa regional mais rigorosa e independente e, consequentemente, para uma sociedade mais justa e democrática", sustenta António Barroca Rodrigues, presidente do Grupo Lena, também presente na Sala do Senado da Universidade de Coimbra, ontem, na formalização da criação da pós-graduação - sessão em que também participaram o reitor, Fernando Seabra Santos, e o administrador da Sojormedia, Francisco Rebelo dos Santos. "A formação dos profissionais da comunicação social terá de ser uma preocupação permanente das universidades e dos centros de saber, mas também das empresas que operam com responsabilidade no sector", defende António Barroca Rodrigues, considerando que este curso, apesar da sua importância, é apenas "um pequeno passo do ambicioso e permanente investimento" que o seu grupo quer fazer na formação.
João Fonseca in Diário de Notícias
19/09/2008
para a semana já devo saber se fui aceite ou não nesses 25 alunos. Depois desta notícia, confio que sim, já que o prazo de inscrições termina hoje...
é desta!!!
os meus fiéis leitores, com certeza, lembram-se do meu desespero quando a Dona Róisín Murphy cancelou o concerto em Tallinn, para o qual eu ja tinha bilhete...
pois é, agora a senhora vai estar no Clubbing da Casa da Música no Porto, a 31 de Outubro. Ou pelo menos, é o que está agendado... como ela já me falhou uma vez, eu só acredito quando a vir abrir a goela. Aqui fica a informação sobre o concerto.
foto que fazia o cartaz em Tallinn. o do Porto ainda não vi.
Espero ver-vos lá!
pois é, agora a senhora vai estar no Clubbing da Casa da Música no Porto, a 31 de Outubro. Ou pelo menos, é o que está agendado... como ela já me falhou uma vez, eu só acredito quando a vir abrir a goela. Aqui fica a informação sobre o concerto.
foto que fazia o cartaz em Tallinn. o do Porto ainda não vi.
Espero ver-vos lá!
sábado, setembro 13, 2008
Avante! tovarish
Como tinha dito, os meus companheiros, amigos, irmãos, de voluntariado fizeram-me uma visita pela altura da Festa do Avante! Ainda estou a reunir as fotos de todos, mas para o registo fica um brinde, com ginginha, no mural de Lisboa, cidade da tolerância. da esq para a direita do observador: Gergios (gr), Kêlig (fr), Christian (it), Laura (al), Lee (pt), Aude (fr) e Barbara (al). Faltam nesta foto a Marta e o Motto, espanhóis, que se ficaram pela atalaia.
acho que vão vale a pena falar muito sobre as emoções dos reencontros ou os apertos dos abraços... não vos deve interessar particularmente e a mim ainda me custa... estou meia de ressaca, até o corpinho me dói de saudades! gostava que vivessemos todos, de novo, no mesmo país, na mesma cidade. 9 meses depois do meu voluntariado ter terminado continuo a achar que foi a melhor coisa que me aconteceu. As experiências no estrangeiro e na neve são fantásticas, mas não há dinheiro que pague este solzinho. da mesma maneira que não há nada neste mundo que se compare às amizades que fiz.
Terviseks malta!
acho que vão vale a pena falar muito sobre as emoções dos reencontros ou os apertos dos abraços... não vos deve interessar particularmente e a mim ainda me custa... estou meia de ressaca, até o corpinho me dói de saudades! gostava que vivessemos todos, de novo, no mesmo país, na mesma cidade. 9 meses depois do meu voluntariado ter terminado continuo a achar que foi a melhor coisa que me aconteceu. As experiências no estrangeiro e na neve são fantásticas, mas não há dinheiro que pague este solzinho. da mesma maneira que não há nada neste mundo que se compare às amizades que fiz.
Terviseks malta!
domingo, agosto 31, 2008
a meio das férias
sim, leram bem!! eu ainda estou (mais ou menos) a meio das minhas férias. Acho, então, que é hora de fazer um pequeno e simples apanhado.
A primeira semana de Agosto foi passada a trabalhar, mais uns dias da segunda semana... mas no entretanto, fui pasar um belo fim de semana à aldeia de Carvalhais, São Pedro do Sul. O Andanças e os amiguinhos lá me convenceram. a salientar há os concertos (sim, em 2 noites vi 2 vezes) dos Toques do Caramulo, a banda do Gonçalo. É sempre um prazer ver um acordeonista a desafiar o pessoal a jogar ao lencinho...
depois de andar a dançar fechei-me uns dias no meu quaro para o limpar, desocupar, revitalizar... Fui inspirada pela Rasteira, actualmente a fazer voluntariado na Roménia, por entre as comunidades ciganas. Ela enviou um mail onde o esperítio do voluntário a fez escrever sovbre o que é essencial para viver e sobre as coisas às quais damos pouco valor... mil caixotes e sacos do lixo depois, chegou a altura de ir ao casório da minha afilhada de curso... lá se casou a miúda com um miúdo que me pareceu muito bem. Mas eu nada sei. Fiquei foi a saber que o vinho verde é uma coisa fantástica!!
depois passei uma semana de praia, crepes e caipirinhas, em Aveiro. Disto já tenho algumas fotos!
as babes
e os crepes!
depois foi tempo de chorar uma morte... mais uma semana em casa, mais uns dias de praia no furadouro. Sem vento nem bandeira vermelha!!! Isto é cá de uma sorte, numa praia do norte... olé!
amanhã começam a chegar os meus amigos franceses, espanhóis, alemães, italianos e gregos. vou receber 8 ex voluntários, que viveram e trabalharam comigo, na Estónia. durante 11 dias a minha vida vai voltar à rotina em inglês, aos mapas, às sandes, ao espírito voluntário: "we share"! Estou mortinha que eles cheguem. Nem acredito que os vou ver e abraçar e beijar e tocar!! O Christian que chega amanhã, não o vejo desde Maio 2007... vai ser lindo! mas confesso que também estou nervosa por ter que organizar tudo, transportes, alojamento, comida, bilhetes...
quem nos quiser encontrar é so dirigir-se à Festa do Avante!, procurar 9 jovens felizes...
i'll keep in touch!
A primeira semana de Agosto foi passada a trabalhar, mais uns dias da segunda semana... mas no entretanto, fui pasar um belo fim de semana à aldeia de Carvalhais, São Pedro do Sul. O Andanças e os amiguinhos lá me convenceram. a salientar há os concertos (sim, em 2 noites vi 2 vezes) dos Toques do Caramulo, a banda do Gonçalo. É sempre um prazer ver um acordeonista a desafiar o pessoal a jogar ao lencinho...
depois de andar a dançar fechei-me uns dias no meu quaro para o limpar, desocupar, revitalizar... Fui inspirada pela Rasteira, actualmente a fazer voluntariado na Roménia, por entre as comunidades ciganas. Ela enviou um mail onde o esperítio do voluntário a fez escrever sovbre o que é essencial para viver e sobre as coisas às quais damos pouco valor... mil caixotes e sacos do lixo depois, chegou a altura de ir ao casório da minha afilhada de curso... lá se casou a miúda com um miúdo que me pareceu muito bem. Mas eu nada sei. Fiquei foi a saber que o vinho verde é uma coisa fantástica!!
depois passei uma semana de praia, crepes e caipirinhas, em Aveiro. Disto já tenho algumas fotos!
as babes
e os crepes!
depois foi tempo de chorar uma morte... mais uma semana em casa, mais uns dias de praia no furadouro. Sem vento nem bandeira vermelha!!! Isto é cá de uma sorte, numa praia do norte... olé!
amanhã começam a chegar os meus amigos franceses, espanhóis, alemães, italianos e gregos. vou receber 8 ex voluntários, que viveram e trabalharam comigo, na Estónia. durante 11 dias a minha vida vai voltar à rotina em inglês, aos mapas, às sandes, ao espírito voluntário: "we share"! Estou mortinha que eles cheguem. Nem acredito que os vou ver e abraçar e beijar e tocar!! O Christian que chega amanhã, não o vejo desde Maio 2007... vai ser lindo! mas confesso que também estou nervosa por ter que organizar tudo, transportes, alojamento, comida, bilhetes...
quem nos quiser encontrar é so dirigir-se à Festa do Avante!, procurar 9 jovens felizes...
i'll keep in touch!
sexta-feira, agosto 08, 2008
12ª Viagem Medieval em Terras de Santa Maria
Às vezes tiro umas fotos que me espantam. É raro, mas vai acontecendo. Depois lembro-me que lá devo ter apreendido qualquer coisa daquela formação em fotojornalismo feita há muitos anos...
foi a última vez que fui à feira medieval da Feira!! Recuso-me a aturar milhões de pessoas que só querem comer e beber, já que são muito poucos os que estão dispostos a pagar para ver recriações medievais! Recuso-me a tentar entrar num espírito medieval criado por gajos que andam vestidos de medievaleiros, mas mais limpos que eu. E zero de roupa rota ou amachucada...
nunca mais!!
foi a última vez que fui à feira medieval da Feira!! Recuso-me a aturar milhões de pessoas que só querem comer e beber, já que são muito poucos os que estão dispostos a pagar para ver recriações medievais! Recuso-me a tentar entrar num espírito medieval criado por gajos que andam vestidos de medievaleiros, mas mais limpos que eu. E zero de roupa rota ou amachucada...
nunca mais!!
Aviso à navegação ou INOVJOVEM para que te quero
Nem só de más notícias se faz o jornalismo! Aqui fica uma boa, mas que eu ainda não vi em jornal algum...
Avisam-se todos os jovens portugueses, com formação superior, que que desejam dar mais uma oportunidade a este país, antes da inevitabilidade da emigração que:
é apresentada hoje, em Guimarães, a nova legislação dos estágios profissionais INOV-JOVEM
há várias alterações a considerar. Dá para fazer até aos 35 anos e áreas como as artes e o jornalismo foram (finalmente) contempladas! Para quem não sabe, o programa de estágios profissionais do IEPF estava "parado", exactamente à espera desta nova legislãção. Pessoas que, como eu, há seis meses que pediram estágio profissional e ainda não o obtiveram, podem agora ter uma hipótese! O INOV-JOVEM (ao contrário do estágio do IEFP) dura um ano, com um mês de férias.
vejam mais aqui
haja alegria e esperança!!! Até vou de férias mais descansada!
Avisam-se todos os jovens portugueses, com formação superior, que que desejam dar mais uma oportunidade a este país, antes da inevitabilidade da emigração que:
é apresentada hoje, em Guimarães, a nova legislação dos estágios profissionais INOV-JOVEM
há várias alterações a considerar. Dá para fazer até aos 35 anos e áreas como as artes e o jornalismo foram (finalmente) contempladas! Para quem não sabe, o programa de estágios profissionais do IEPF estava "parado", exactamente à espera desta nova legislãção. Pessoas que, como eu, há seis meses que pediram estágio profissional e ainda não o obtiveram, podem agora ter uma hipótese! O INOV-JOVEM (ao contrário do estágio do IEFP) dura um ano, com um mês de férias.
vejam mais aqui
haja alegria e esperança!!! Até vou de férias mais descansada!
quarta-feira, agosto 06, 2008
terça-feira, agosto 05, 2008
mais umas fotos a trabalho
os Artelier? estiveram em SJM com mais um dos seus espectáculos. Ao pacote que têm vindo a apresentar, começo a pensar que são os residentes das ruas sanjoanenses...
Aqui ficam as suas caras. É que em termos de espectáculo deixam muito a desejar!
foi a "PVC Magic Ball Parade", ou como tentar enganar o público com purpurinas e sacos de plástico...
Aqui ficam as suas caras. É que em termos de espectáculo deixam muito a desejar!
foi a "PVC Magic Ball Parade", ou como tentar enganar o público com purpurinas e sacos de plástico...
sexta-feira, julho 25, 2008
os correios
esta semana, a minha caixa do correio teve uma agitação fora do normal!
primeiro recebi de Shangai esta bela encomenda:
um postal e um cházinho de jasmim, que eu adoro!!! ainda nao experimentei o chá, porque tem estado muito calor (não hoje, mas em geral!) a Anita na China foi uma querida!
ontem, da Nova Zelândia recebi
um chocolatinho de marshmallow, lindissimos postais, um bloco de notas e selos. ainda nao provei o chocolatinho, porque é tão pequenino que se me apetecer mais vou ter que ir à Nova Zelândia comprar... obrigada Dona Vera
mas hoje foi o melhor! recebi um postal dos CTT em casa, que dizia para ir levantar uma encomenda. dizia nesse papel que o remetente se chamava Cindy! Eu não conheço nenhuma Cindy... indaguei-me sobre quem estaria a gozar com a minha cara... quando lá cheguei deparei-me com uma caixinha do Christian... rica Cindy!
o meu amigo ambientalista italiano enviou-me uns oculos de sol, de plástico reciclado! e não é que é que acertou no tamanho e formato??
estou maravilhada com a actividade da minha caixa de correio! A todos, muito obrigada!
primeiro recebi de Shangai esta bela encomenda:
um postal e um cházinho de jasmim, que eu adoro!!! ainda nao experimentei o chá, porque tem estado muito calor (não hoje, mas em geral!) a Anita na China foi uma querida!
ontem, da Nova Zelândia recebi
um chocolatinho de marshmallow, lindissimos postais, um bloco de notas e selos. ainda nao provei o chocolatinho, porque é tão pequenino que se me apetecer mais vou ter que ir à Nova Zelândia comprar... obrigada Dona Vera
mas hoje foi o melhor! recebi um postal dos CTT em casa, que dizia para ir levantar uma encomenda. dizia nesse papel que o remetente se chamava Cindy! Eu não conheço nenhuma Cindy... indaguei-me sobre quem estaria a gozar com a minha cara... quando lá cheguei deparei-me com uma caixinha do Christian... rica Cindy!
o meu amigo ambientalista italiano enviou-me uns oculos de sol, de plástico reciclado! e não é que é que acertou no tamanho e formato??
estou maravilhada com a actividade da minha caixa de correio! A todos, muito obrigada!
quarta-feira, julho 23, 2008
HARDCLUB vai reabrir no Ferreira Borges
o foco da notícia do Público é outro, mas para mim, deveria ter sido este!
Estou muito contente por saber que o HardClub vai ter um novo espaço. Ainda que 50% da beleza e misticismo do HardClub fosse o espaço, a pedra das paredes, as pequenas janelas que deixavam entrar uma luz incrível ao final das festas, o jardim, a visão do segundo andar... fico contente que o novo espaço seja o Mercado Ferreira Borges!
foto Ás de espadas
aqui vai a notícia do Público de hoje, 23 Julho 2008
"Treze candidaturas já foram apresentadas ao QREN"
A Câmara do Porto já apresentou 13 projectos ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), totalizando pouco mais de 16,2 milhões de euros. As propostas da autarquia foram apresentadas, ontem, na reunião do executivo, a toda a vereação, mas praticamente sem discussão, no final de um encontro muito longo, em que foi ainda aprovada a concessão ao Hard Club da exploração do Mercado Ferreira Borges.
O vereador da CDU Rui Sá admite que a discussão do QREN se ficou "muito pela rama", mas, mesmo assim, ainda tentou perceber quanto representavam os 16 milhões no universo global dos fundos do QREN a que o Porto pode aspirar. "Não me souberam dizer, mas no âmbito do IIIQCA [Quadro Comunitário de Apoio] não chegamos aos 100 milhões, por isso, estamos a falar de 20 por cento", disse.
Entre os projectos já apresentados está a reabilitação do Morro da Sé, o Simplex Autárquico, a Qualificação dos Profissionais da Administração Pública Local ou a criação de Centro de Recursos e Biblioteca na EB 1 de Costa Cabral. "Há áreas a descoberto. Não há nada sobre coesão social, nem o ambiente, não está lá o Parque Oriental", lamentou o vereador.
Também na reunião de ontem, o executivo aprovou, com as abstenções do PS e da CDU, a proposta de realizar com o Hard Club um contrato de concepção, projecto, construção e exploração do Mercado Ferreira Borges. Rui Sá votara contra a concessão do mercado, mas, desta vez, optou pela abstenção, depois de o vereador da Cultura, Turismo e Lazer, Gonçalo Gonçalves, se ter mostrado "sensível" a algumas questões levantadas pelo comunista, nomeadamente, a garantia de que o ruído não irá incomodar moradores. No voto de Sá também pesou o facto de considerar "boa" a proposta do Hard Club. "
foto da ervilha maravilha
que alegria quando me disseram: "dentro em breve há festa no HardClub"
Estou muito contente por saber que o HardClub vai ter um novo espaço. Ainda que 50% da beleza e misticismo do HardClub fosse o espaço, a pedra das paredes, as pequenas janelas que deixavam entrar uma luz incrível ao final das festas, o jardim, a visão do segundo andar... fico contente que o novo espaço seja o Mercado Ferreira Borges!
foto Ás de espadas
aqui vai a notícia do Público de hoje, 23 Julho 2008
"Treze candidaturas já foram apresentadas ao QREN"
A Câmara do Porto já apresentou 13 projectos ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), totalizando pouco mais de 16,2 milhões de euros. As propostas da autarquia foram apresentadas, ontem, na reunião do executivo, a toda a vereação, mas praticamente sem discussão, no final de um encontro muito longo, em que foi ainda aprovada a concessão ao Hard Club da exploração do Mercado Ferreira Borges.
O vereador da CDU Rui Sá admite que a discussão do QREN se ficou "muito pela rama", mas, mesmo assim, ainda tentou perceber quanto representavam os 16 milhões no universo global dos fundos do QREN a que o Porto pode aspirar. "Não me souberam dizer, mas no âmbito do IIIQCA [Quadro Comunitário de Apoio] não chegamos aos 100 milhões, por isso, estamos a falar de 20 por cento", disse.
Entre os projectos já apresentados está a reabilitação do Morro da Sé, o Simplex Autárquico, a Qualificação dos Profissionais da Administração Pública Local ou a criação de Centro de Recursos e Biblioteca na EB 1 de Costa Cabral. "Há áreas a descoberto. Não há nada sobre coesão social, nem o ambiente, não está lá o Parque Oriental", lamentou o vereador.
Também na reunião de ontem, o executivo aprovou, com as abstenções do PS e da CDU, a proposta de realizar com o Hard Club um contrato de concepção, projecto, construção e exploração do Mercado Ferreira Borges. Rui Sá votara contra a concessão do mercado, mas, desta vez, optou pela abstenção, depois de o vereador da Cultura, Turismo e Lazer, Gonçalo Gonçalves, se ter mostrado "sensível" a algumas questões levantadas pelo comunista, nomeadamente, a garantia de que o ruído não irá incomodar moradores. No voto de Sá também pesou o facto de considerar "boa" a proposta do Hard Club. "
foto da ervilha maravilha
que alegria quando me disseram: "dentro em breve há festa no HardClub"
sexta-feira, julho 18, 2008
fim de tarde
a partir de quarta-feira, os meus fins de tarde serão assim!
uns finos, uns grãos de areia. Uns mergulhos, se a bandeira permitir!
para mais informações é favor ligar o GPS em direcção às praias de Ovar!
sexta-feira, junho 27, 2008
"Local journalism is the future" by Vera Alves
transcrevo aqui o texto de uma amiga, jornalista e blogger, companheira de estágio na lusa, também ela viajante e dona de um sentido de humor mt castiço.
"i always thought that internet and globalisation will eventually empower local media. it’s easy to get the latest about the major events on the other side of the world but the easiest it is to access that information, the bigger it is the need for people to get information about their own community (and this doesn’t only apply to a certain geographic area, but rather to any group that shares a certain set of rules or values - and that kind of specialisation is where bigger media, like national newspapers, have a problem).
focusing on the geographic sense of the word ‘community’, i believe that local/regional/suburban newspaper are the ones that will survive for longer. because those local news can’t be find online - at least not yet. but even those newspapers understand the importance of taking the step into online media.
a good example is the newspaper i worked for in portugal before coming to nz: it’s a weekly regional newspaper that’s putting a lot of effort into its online content - the website is updated three times a day and all journalists (and we all know how small newsrooms are in regional newspapers) must contribute daily for the website. also, about a year ago, the newspaper decided to go one step further and start its own online television (without increasing the number of journalists, i must say). so far, it’s been quite successful and it’s fair to say that the online tv was a good move and should set an example for other local media - if you want to survive, you better embrace web 2.0.
the closeness to the community is another advantage that local newspapers have over national and international media. not only do they talk about the issues that matter to people but their offices are generally closer to the readers. and this isn’t just a minor detail. it wasn’t rare for me to have a reader coming in the newsroom just to say hello or give his 2 cents about an article - that relationship between the news producer and the news consumer is vital. the consumer (feels more like he) is a part of the proccess. that can be compared to what makes social media networks so successful - interaction - and that explains why newspapers’ websites have started allowing comments like bloggers were already doing - they realised that the readers didn’t want to be at the end of the chain and just receive the message in a passive way - they wanted to see their opinions taken into consideration.
what got me back to this subject was reading about the huffington post taking on local newspapers. that’s another very smart move and i have no doubts that it will be successful."
mais coisas muito giras e fofas de ser lerem aqui
"i always thought that internet and globalisation will eventually empower local media. it’s easy to get the latest about the major events on the other side of the world but the easiest it is to access that information, the bigger it is the need for people to get information about their own community (and this doesn’t only apply to a certain geographic area, but rather to any group that shares a certain set of rules or values - and that kind of specialisation is where bigger media, like national newspapers, have a problem).
focusing on the geographic sense of the word ‘community’, i believe that local/regional/suburban newspaper are the ones that will survive for longer. because those local news can’t be find online - at least not yet. but even those newspapers understand the importance of taking the step into online media.
a good example is the newspaper i worked for in portugal before coming to nz: it’s a weekly regional newspaper that’s putting a lot of effort into its online content - the website is updated three times a day and all journalists (and we all know how small newsrooms are in regional newspapers) must contribute daily for the website. also, about a year ago, the newspaper decided to go one step further and start its own online television (without increasing the number of journalists, i must say). so far, it’s been quite successful and it’s fair to say that the online tv was a good move and should set an example for other local media - if you want to survive, you better embrace web 2.0.
the closeness to the community is another advantage that local newspapers have over national and international media. not only do they talk about the issues that matter to people but their offices are generally closer to the readers. and this isn’t just a minor detail. it wasn’t rare for me to have a reader coming in the newsroom just to say hello or give his 2 cents about an article - that relationship between the news producer and the news consumer is vital. the consumer (feels more like he) is a part of the proccess. that can be compared to what makes social media networks so successful - interaction - and that explains why newspapers’ websites have started allowing comments like bloggers were already doing - they realised that the readers didn’t want to be at the end of the chain and just receive the message in a passive way - they wanted to see their opinions taken into consideration.
what got me back to this subject was reading about the huffington post taking on local newspapers. that’s another very smart move and i have no doubts that it will be successful."
mais coisas muito giras e fofas de ser lerem aqui
quinta-feira, junho 26, 2008
Entrevista a Manel Cruz (Ornatos Violeta)
Aqui fica a introdução à entrevista, de duas páginas, com Manel Cruz, publicada no LABOR de hoje. Sim, esse mesmo! O Manel Cruz dos Ornatos, Pluto, Supernada, a voz de "A casa" dos Da Weasel e de tantos outros projectos... é um homem desta terra e merece todo o destaque no jornal.
Quem me conhece, pode, facilmente, imaginar a alegria de me ver concedida tal entrevista. Fiquei meia em extâse quando acabou. É incrível puder entrevistar as pessoas que nos fazem sonhar e cantar...
Para quem não me conhece imaginem que de repente vos dão uma hora com um dos vossos músicos preferidos...
Imprensa Local - IV (sim, a do José Mário Branco fez III)
Imprensa nacional - 0
"O Bandido é um somatório de muitos discos"
A primeira edição do primeiro disco a solo esgotou em duas semanas, sem publicidade. “Foge Foge Bandido” é a suma de anos de trabalho, de colaborações e individualismos. Manel Cruz ficou conhecido como vocalista dos Ornatos Violeta, mas é a solo que se sente melhor.
Nasceu em S. João da Madeira, terra à qual mantém uma ligação afectiva. Como a que mantém com as músicas que coleccionou para fazer este obra. São 80 músicas e 140 páginas de letras e ilustrações que revelam a simplicidade do homem e a complexidade do artista. A segunda edição de “Foge Foge Bandido” está agendada para Julho e terá, no máximo, 3000 exemplares. Não é uma edição de coleccionador, mas para ouvintes e leitores interessados.
O LABOR foi ao encontro do músico, letrista, artista plástico que já tem novas músicas e algumas perspectivas de concertos. Quem sabe, um na terra que o viu nascer..."
Para fãs, interessados, ornatados, loucos, descrentes, amantes ou ignorantes, aqui está a entrevista completa. bem merece uma leitura (apesar do tamanho)
Quem me conhece, pode, facilmente, imaginar a alegria de me ver concedida tal entrevista. Fiquei meia em extâse quando acabou. É incrível puder entrevistar as pessoas que nos fazem sonhar e cantar...
Para quem não me conhece imaginem que de repente vos dão uma hora com um dos vossos músicos preferidos...
Imprensa Local - IV (sim, a do José Mário Branco fez III)
Imprensa nacional - 0
"O Bandido é um somatório de muitos discos"
A primeira edição do primeiro disco a solo esgotou em duas semanas, sem publicidade. “Foge Foge Bandido” é a suma de anos de trabalho, de colaborações e individualismos. Manel Cruz ficou conhecido como vocalista dos Ornatos Violeta, mas é a solo que se sente melhor.
Nasceu em S. João da Madeira, terra à qual mantém uma ligação afectiva. Como a que mantém com as músicas que coleccionou para fazer este obra. São 80 músicas e 140 páginas de letras e ilustrações que revelam a simplicidade do homem e a complexidade do artista. A segunda edição de “Foge Foge Bandido” está agendada para Julho e terá, no máximo, 3000 exemplares. Não é uma edição de coleccionador, mas para ouvintes e leitores interessados.
O LABOR foi ao encontro do músico, letrista, artista plástico que já tem novas músicas e algumas perspectivas de concertos. Quem sabe, um na terra que o viu nascer..."
Para fãs, interessados, ornatados, loucos, descrentes, amantes ou ignorantes, aqui está a entrevista completa. bem merece uma leitura (apesar do tamanho)
mais umas fotos a trabalho
os Da Weasel tocaram em S. João da Madeira, no encerramento das festas da cidade. Mais info e fotos aqui e aqui
quarta-feira, junho 25, 2008
Não há força que detenha a Miss Lee
O texto que passo a transcrever (e que é da minha autoria "jornalística") rendeu-me um e-mail, elogioso, do senhor José Mário Branco. É seu intuito reproduzi-lo no jornal MUDAR DE VIDA. Foi com surpresa, espanto e algum orgulho que li e respondi ao e-mail. Ainda estou meia babada! aqui fica o registo
A greve feita por mulheres, na chapelaria, em 76
“Trabalho igual, salário igual”
No terceiro aniversário do Museu da Chapelaria celebram-se também os 32 anos de uma greve muito especial. “Trabalho igual, salário igual” foi o mote que levou as mulheres a fecharem a Empresa Industrial de Chapelaria durante dois dias.
A história foi contada ao LABOR por Deolinda Silva, 54 anos, antiga chapeleira. Tinha 22 anos quando, grávida de oito meses, liderou a revolta das mulheres mais jovens da fábrica. A Pequena, como era conhecida na altura, por empregados e patrões, conta a história das mulheres que queriam ganhar tanto como os homens.
Desde os 10 anos que Pequena trabalhava na costura, no acabamento. Conta que, nessa altura, “só mulheres trabalhavam no acabamento”, onde ganhavam 1900 escudos. Os homens, que trabalhavam em todas as outras secções de produção, algumas áreas pesadas e perigosas, ganhavam 2800 escudos.
Nas décadas de 60 e 70 “havia muito trabalho para a América, mas sem acabamento”, lembra Deolinda. “O trabalho na costura começou a fracassar”, então, no final da década de 60, início da década de 70, o administrador da fábrica “foi buscar as mulheres mais novas para fazer serviços de homem”. Ou seja, jovens como Deolinda, passaram da costura ou do acabamento, onde trabalhavam sentadas a colocar forros e fitas nos chapéus, para secções onde tinham que mexer em líquidos ferventes ou químicos e operar máquinas pesadas. “Era um trabalho mais porco, mais pesado”. No entanto, as mulheres a trabalharem nas secções da fula ou da afinação não ganhavam como os homens dessas secções, mas sim como as mulheres do acabamento. “A empresa tinha lucro com isto porque produzíamos o mesmo e recebíamos menos” explica Deolinda.
“Fomos pedir a diferença ao patrão, mas ele não nos dava porque éramos mulheres”, lembra.
Durante três meses as mulheres continuaram a trabalhar tanto como os homens, a receberem menos 900 escudos por mês. “Para o mês que vem é que é. Trabalho igual, salário igual”, pensavam.
Em Junho de 76, andava a Pequena grávida do filho que para o mês que vem celebra 32 anos, quando as mulheres da fábrica decidiram apertar com o administrador, três meses após a primeira abordagem. “Eu ia à frente, que assim ninguém nos fazia nada”, lembra. “Fomos ter com o senhor Ricardo e pedimos: trabalho igual, salário igual!” conta. “Senta-te Pequena”, foi a resposta que obtiveram do administrador da fábrica.
Durante quase dois dias as mulheres da Empresa Industrial de Chapelaria que não estavam no acabamento, não trabalharam, não produziram, pararam o normal funcionamento da fábrica. Fizeram greve. As mulheres reclamavam o direito que tinham a ser remuneradas da mesma maneira que os homens. A ambos eram impostas as mesmas cotas de produção (cerca de 30 chapéus por dia), o mesmo horário de trabalho e a mesma ausência de subsídio de alimentação.
“Não chegou a dois dias a greve. Foi o suficiente” para o patrão ceder às reivindicações das mulheres da fábrica. “As da costura nunca ganharam o mesmo”, refere Diolinda. Todas as outras, passariam a ganhar tanto como os homens, a quem não seriam diminuídos os salários. “Sem esta greve nunca teríamos os mesmos salários”, afirma peremptória. Passaram a ganhar 2800 escudos, menos de 15 euros actuais. “Ainda hoje é assim na Fepsa”, afirma Deolinda, referindo-se à igualdade de salários no desempenho das mesmas funções. “Fomos nós que abrimos esse caminho”. É Pequena quem fala, orgulhosa.
Depois desta greve, as reivindicações dos operários ganharam força e estes conquistaram ainda o direito ao subsídio de alimentação. “Começámos a puxar, a puxar e lá conseguimos” diz Pequena, relembrando as lutas.
“A chapelaria era uma miséria”
A citação é de Deolinda Silva, referindo-se às condições de trabalho e às diferenças salariais. O LABOR foi à procura de documentação histórica que sustentasse a opinião de Deolinda Silva. Mas para além da memória da operária nada parece ter restado. No arquivo de “O Regional”, de 8 de Maio de 1976, “Os chapeleiros em greve” é o título de uma notícia de primeira página. É referido que “os trabalhadores da indústria de chapelaria entraram em greve no dia 14 de Abril, com base em razões de ordem salarial”. Essa greve parece ter atingido as indústrias do pêlo e da lã e todos os fabricantes. Na edição do Primeiro de Janeiro, de 16 de Maio de 1976, um artigo intitulado “Surto grevista pode surgir” dá conta da dimensão da greve. Fala-se numa “manifestação convocada pelos operários chapeleiros de S. João da Madeira e que se encontram paralisados há mais de um mês”. O facto mais impressionante é descrito como um “sinal de aderência” à paralisação, em que “cerca de quatro mil pessoas oriundas do operariado e não só, apoiaram nas ruas da vila a luta dos trabalhadores chapeleiros, engrossando a manifestação”. Parece não existir registo visual ou documental desta manifestação.
“O Regional” de 22 de Maio do mesmo ano anuncia o final da greve dos chapeleiros, “por decisão dos trabalhadores”. Não ficam, no entanto, a serem conhecidas as consequências da greve, os prejuízos, nem o que lucraram os trabalhadores com isso.
Ao que tudo indica, foi nesta onda de luta por melhores condições de trabalho que as mulheres paralisaram a Empresa Industrial de Chapelaria pouco tempo depois.
Pequena, no seu posto de afinação do chapéu, onde trabalhou durante anos
A greve feita por mulheres, na chapelaria, em 76
“Trabalho igual, salário igual”
No terceiro aniversário do Museu da Chapelaria celebram-se também os 32 anos de uma greve muito especial. “Trabalho igual, salário igual” foi o mote que levou as mulheres a fecharem a Empresa Industrial de Chapelaria durante dois dias.
A história foi contada ao LABOR por Deolinda Silva, 54 anos, antiga chapeleira. Tinha 22 anos quando, grávida de oito meses, liderou a revolta das mulheres mais jovens da fábrica. A Pequena, como era conhecida na altura, por empregados e patrões, conta a história das mulheres que queriam ganhar tanto como os homens.
Desde os 10 anos que Pequena trabalhava na costura, no acabamento. Conta que, nessa altura, “só mulheres trabalhavam no acabamento”, onde ganhavam 1900 escudos. Os homens, que trabalhavam em todas as outras secções de produção, algumas áreas pesadas e perigosas, ganhavam 2800 escudos.
Nas décadas de 60 e 70 “havia muito trabalho para a América, mas sem acabamento”, lembra Deolinda. “O trabalho na costura começou a fracassar”, então, no final da década de 60, início da década de 70, o administrador da fábrica “foi buscar as mulheres mais novas para fazer serviços de homem”. Ou seja, jovens como Deolinda, passaram da costura ou do acabamento, onde trabalhavam sentadas a colocar forros e fitas nos chapéus, para secções onde tinham que mexer em líquidos ferventes ou químicos e operar máquinas pesadas. “Era um trabalho mais porco, mais pesado”. No entanto, as mulheres a trabalharem nas secções da fula ou da afinação não ganhavam como os homens dessas secções, mas sim como as mulheres do acabamento. “A empresa tinha lucro com isto porque produzíamos o mesmo e recebíamos menos” explica Deolinda.
“Fomos pedir a diferença ao patrão, mas ele não nos dava porque éramos mulheres”, lembra.
Durante três meses as mulheres continuaram a trabalhar tanto como os homens, a receberem menos 900 escudos por mês. “Para o mês que vem é que é. Trabalho igual, salário igual”, pensavam.
Em Junho de 76, andava a Pequena grávida do filho que para o mês que vem celebra 32 anos, quando as mulheres da fábrica decidiram apertar com o administrador, três meses após a primeira abordagem. “Eu ia à frente, que assim ninguém nos fazia nada”, lembra. “Fomos ter com o senhor Ricardo e pedimos: trabalho igual, salário igual!” conta. “Senta-te Pequena”, foi a resposta que obtiveram do administrador da fábrica.
Durante quase dois dias as mulheres da Empresa Industrial de Chapelaria que não estavam no acabamento, não trabalharam, não produziram, pararam o normal funcionamento da fábrica. Fizeram greve. As mulheres reclamavam o direito que tinham a ser remuneradas da mesma maneira que os homens. A ambos eram impostas as mesmas cotas de produção (cerca de 30 chapéus por dia), o mesmo horário de trabalho e a mesma ausência de subsídio de alimentação.
“Não chegou a dois dias a greve. Foi o suficiente” para o patrão ceder às reivindicações das mulheres da fábrica. “As da costura nunca ganharam o mesmo”, refere Diolinda. Todas as outras, passariam a ganhar tanto como os homens, a quem não seriam diminuídos os salários. “Sem esta greve nunca teríamos os mesmos salários”, afirma peremptória. Passaram a ganhar 2800 escudos, menos de 15 euros actuais. “Ainda hoje é assim na Fepsa”, afirma Deolinda, referindo-se à igualdade de salários no desempenho das mesmas funções. “Fomos nós que abrimos esse caminho”. É Pequena quem fala, orgulhosa.
Depois desta greve, as reivindicações dos operários ganharam força e estes conquistaram ainda o direito ao subsídio de alimentação. “Começámos a puxar, a puxar e lá conseguimos” diz Pequena, relembrando as lutas.
“A chapelaria era uma miséria”
A citação é de Deolinda Silva, referindo-se às condições de trabalho e às diferenças salariais. O LABOR foi à procura de documentação histórica que sustentasse a opinião de Deolinda Silva. Mas para além da memória da operária nada parece ter restado. No arquivo de “O Regional”, de 8 de Maio de 1976, “Os chapeleiros em greve” é o título de uma notícia de primeira página. É referido que “os trabalhadores da indústria de chapelaria entraram em greve no dia 14 de Abril, com base em razões de ordem salarial”. Essa greve parece ter atingido as indústrias do pêlo e da lã e todos os fabricantes. Na edição do Primeiro de Janeiro, de 16 de Maio de 1976, um artigo intitulado “Surto grevista pode surgir” dá conta da dimensão da greve. Fala-se numa “manifestação convocada pelos operários chapeleiros de S. João da Madeira e que se encontram paralisados há mais de um mês”. O facto mais impressionante é descrito como um “sinal de aderência” à paralisação, em que “cerca de quatro mil pessoas oriundas do operariado e não só, apoiaram nas ruas da vila a luta dos trabalhadores chapeleiros, engrossando a manifestação”. Parece não existir registo visual ou documental desta manifestação.
“O Regional” de 22 de Maio do mesmo ano anuncia o final da greve dos chapeleiros, “por decisão dos trabalhadores”. Não ficam, no entanto, a serem conhecidas as consequências da greve, os prejuízos, nem o que lucraram os trabalhadores com isso.
Ao que tudo indica, foi nesta onda de luta por melhores condições de trabalho que as mulheres paralisaram a Empresa Industrial de Chapelaria pouco tempo depois.
Pequena, no seu posto de afinação do chapéu, onde trabalhou durante anos
terça-feira, junho 24, 2008
domingo, junho 15, 2008
Carlos Barreto no LABOR
aí fica o pdf do jornal transformado em jpg para puder ser visto... não sei se dará para ser lido... mas, acho que se clicarem na imagem ela fica grande o suficiente para ser lida. mas, quem precisar de uma lupa que me contactem. repito: O melhor concerto do ano! ex-quo com a Miss Leslie FEIST
sexta-feira, junho 13, 2008
120 Pessoas
parabens aos portugueses por não esquecerem
espero que o estado português se chegue à frente e compre tudo o que houver para comprar do espólio conhecido ou não conhecido de Pessoa. E espero que seja para beve a disponibilização online desse espólio.
Parabens Fernando!
esta cabeça está no balcão do Museu da Chapelaria, em São João da Madeira!
quarta-feira, junho 11, 2008
Feist no Porto
vejam vejam aqui o que perderam ontem a noite... mais um concerto brutalíssimo... porque it could begin and end in one evening!
já não me lembrava de ver alguém a interagir tanto com o público como a dona Leslie. Amei!
já não me lembrava de ver alguém a interagir tanto com o público como a dona Leslie. Amei!
abençoada Ryan Air II
Ryanair: voos grátis do Porto
Até amanhã (à partida...), a Ryanair está em campanha de voos grátis por toda a Europa, Porto incluído. Há voos grátis da Invicta para Barcelona (Girona), Madrid e Valência, Marselha (Marseille Provence MP2) e Milão (Bérgamo - Orio al Serio). Os voos devem realizar-se entre 1 de Outubro e 31 de Janeiro (têm que ser voos depois das 12h às segundas, durante todo o dia às terças e até às 12h às quartas). Há outras condições e períodos excluídos a confirmar no site.
Os restantes voos do Porto e todos os voos de Faro estão marcados a €29,53, incluíndo os novos voos Porto - Birmingham (estreia dia 20) e Faro - Glasgow (a partir de Outubro).
esta informação está aqui
Até amanhã (à partida...), a Ryanair está em campanha de voos grátis por toda a Europa, Porto incluído. Há voos grátis da Invicta para Barcelona (Girona), Madrid e Valência, Marselha (Marseille Provence MP2) e Milão (Bérgamo - Orio al Serio). Os voos devem realizar-se entre 1 de Outubro e 31 de Janeiro (têm que ser voos depois das 12h às segundas, durante todo o dia às terças e até às 12h às quartas). Há outras condições e períodos excluídos a confirmar no site.
Os restantes voos do Porto e todos os voos de Faro estão marcados a €29,53, incluíndo os novos voos Porto - Birmingham (estreia dia 20) e Faro - Glasgow (a partir de Outubro).
esta informação está aqui
sexta-feira, junho 06, 2008
semana das artes
mais fotos a trabalho
"As Artes dão cor à Serafim Leite"
instalação/performance de alunos de artes e de design, na secundária onde eu andei (numa das...)
"As Artes dão cor à Serafim Leite"
instalação/performance de alunos de artes e de design, na secundária onde eu andei (numa das...)
quinta-feira, junho 05, 2008
só porque sim, ou São Petersburgo I
nem é tarde nem é cedo de postar as fotos da viagem que ocorreu há mais de um ano atrás. São Petersburgo, Russia - Abril de 2007
À chegada a São Petersbugo, às 7 da manhã, pique nique na rua... os freaks abastecem-se em moscovo para tomar o pequeno almoço à chegada à terra do imperador Pedro! após viagem de 8 horas num comboio com umas camas mal cheirosas e muito nepaleses e mongóis a bordo... além disso, no compartimento, aberto, onde eu ia os outros três ocupantes ressonavam que nem porcos!! e eram meus amigos...
tal como em moscovo, para chegar até ao metro é preciso descer metros e metros. Esqueçam a estação da Baixa Chiado... as descidas para o metro eram tais que nós nos sentavamos nas escadas, a descer, uns bons minutos. de baixo pa cima temos: Kêlig (fr), Christian (it), Georgios (gr), Aude (fr), Miss Lee (pt), Laura e Barbara (2xAl).
símbolo da cidade, a catederal Kazan, na Alexander Nevsky Prospekt (ou avenida)
o blogger não dá mais por hoje...nem eu!
próxima avetura: manter uma barraca de comida aberta, durante 5 dias, na "Cidade no Jardim" ou feira das associações de São João da Madeira! para mais informações é favor ler o LABOR e este blog!! ;)
À chegada a São Petersbugo, às 7 da manhã, pique nique na rua... os freaks abastecem-se em moscovo para tomar o pequeno almoço à chegada à terra do imperador Pedro! após viagem de 8 horas num comboio com umas camas mal cheirosas e muito nepaleses e mongóis a bordo... além disso, no compartimento, aberto, onde eu ia os outros três ocupantes ressonavam que nem porcos!! e eram meus amigos...
tal como em moscovo, para chegar até ao metro é preciso descer metros e metros. Esqueçam a estação da Baixa Chiado... as descidas para o metro eram tais que nós nos sentavamos nas escadas, a descer, uns bons minutos. de baixo pa cima temos: Kêlig (fr), Christian (it), Georgios (gr), Aude (fr), Miss Lee (pt), Laura e Barbara (2xAl).
símbolo da cidade, a catederal Kazan, na Alexander Nevsky Prospekt (ou avenida)
o blogger não dá mais por hoje...nem eu!
próxima avetura: manter uma barraca de comida aberta, durante 5 dias, na "Cidade no Jardim" ou feira das associações de São João da Madeira! para mais informações é favor ler o LABOR e este blog!! ;)
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