Lembram-se do Afonso Tiago?
Pois é, ele continua desaparecido. Por isso, gostaria que assinassem esta petição
Servirá para lembrar o sr Presidente da República de encetar esforços mais concretos nas buscas pelo Afonso. O sr Silva vai estar na Alemanha no início de Março.
Assinem e divulguem, por favor. A família e os amigos agradecem!
sexta-feira, fevereiro 20, 2009
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
há coisas que me irritam profundamente
o Cardeal D. José Saraiva Martins acha que ser homossexual não é ser normal porque a Bíblia não diz que é normal e que quem é homossexual não pode educar crianças... Eu cá digo que a ESTUPIDEZ, a BURRICE, o ATAVISMO, a INCOMPREENSÃO, a INTOLERÂNCIA e de novo a BURRICE e a ESTUPIDEZ também não são nadinha normais!!!
(é por estas e por outras que a igreja perde fiéis e há-de perder tantos até ficar sozinha na sua ignorância e estupoidez!)
(é por estas e por outras que a igreja perde fiéis e há-de perder tantos até ficar sozinha na sua ignorância e estupoidez!)
terça-feira, fevereiro 17, 2009
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
uns com tanto...
"Fidelity": Don't Divorce... from Courage Campaign on Vimeo.
bonito vídeo, que anda a circular na blogosfera.
Na Califórnia, há uma campanha "Yes on 8" acerca de uma emenda (a oitava) para proibir os casamentos entre casais do mesmo sexo. isto implicaria que os 18 mil casais que se casaram na Califórnia no ano passado tivessem que se divorciar... é uns que se querem casar e outros que não se querem divorciar... Pelo amor!!
sexta-feira, fevereiro 13, 2009
um post sobre música
dois apontamentos de fim de semana sobre os sons que tenho ouvido.
no fim de semana passado foi ver os Nouvelle Vague, a Estarreja. Os bilhetes (para a terceira fila) estavam comprados desde Dezembro e confesso que foi com grande excitação que finalmente os vi.
a foto prova que não só os vi como ainda trocámos umas palavras ("tu parles trés bien", disse-me a Melanie) e umas assinaturas. Ok ok, eles assinaram o meu bilhete... eu cá, não assinei nada!
O concerto foi um momento (que durou 2 horas) altamente intimista e bem disposto.
os cantores... deixaram-me apanhada!! O jovem mulato da foto, Geral Toto, de tótó não tem nada. É um cantor incrível, capaz de substituir um percussionista só com os sons bocais e é altamente sexual! Ele abriu o concerto, sozinho, e estabeleceu uma empatia com as pessoas... Não fui só eu que achei, juro! O senhor deixou muita gente de cuequinha molhada, naquela noite! É daquelas pessoas que parece que cheiram a cama... surreal! Só vos digo: Chocolate cake with cream and raspeberry... pela voz dele até salivei!
A Melanie Pain conseguiu render todos à sua doce voz, cheia de pica... até veio para o meio do povo dançar... tirou os sapatos, pôs-se à vontade e toda a gente ficou à vontade. Teve que lutar pelo protagonismo com o Gerald, mas saiu perdedora (pelo menos para mim que sou fêmea heterossexual). Mas eu cá, confesso, que gostava de ir para os copos com a Melanie... tem pinta de traquina, deve ser uma miúda e peras!
e mal o concerto acabou, lá estavam aos beijos e abraços a toda a gente... até tiram fotos com estranhos...
no final de Janeiro vi os Deolinda, na Casa da Música, na Sala Suggia. antes de falar do concerto em si, duas notas sobre a Casa da Música. Como já escrevi aqui: "os arquitectos quando são bons, são mesmo BONS!". E isso nota-se na curvatura da sala gigante. Nós, na fila P (começa a contar A do palco), conseguíamos ver as feições da Bacalhau, ouvir o seu respirar, sem cabeças à frente! Chegamos 5 minutos atrasadas e tivemos que ouvir a boca da gaja que estava a rasgar bilhetes: "Aqui somos muito pontuais!". Até me espumei!! Eu sou pontual!! Sempre!! E logo quando me atraso as coisas começam a horas?? Porra! Disse à gaja (e não menti): "da última vez que vim aqui, esperei quase três horas que o concerto começasse!" E mentalmente acrescentei, no fim: "oh vaca! o cliente tem sempre razão!"
os Deolinda deram um belíssimo espectáculo, com músicas novas que me arrebataram (como a do autocarro entre Alvalade e as Portas de Benfica). Se a Melanie tem pinta de traquina, a Ana Bacalhau é traquina, rufia, marota! Canta fininho e fala grosso, em falsete ou em plenos pulmões! Ali está uma família de talentos (pois, não sei se sabem, mas a Bacalhau é casada com o Leitão do contrabaixo e prima dos dois guitarristas...) Momentos houve em que pensei que o povo ia perder as estribeiras, levantar-se e partir tudo a dançar... mas não aconteceu! No entanto, sentia-se no ar a vontade reprimida!
Gostei particularmente daquilo que já me havia atraído na música deles: o portuguesismo ou a portuguesidade das letras. Os amores sofridos ou reprimidos, o que manda fazer e nada faz, a inveja que corta asas, o fadinho chorado um nadinha acelerado! Gosto muito dos Deolinda porque fazem o português soar bem, fazem o fado ser cantado e escutado a sorrir. Gosto que os Deolinda sejam pessoas bem dispostas e simples, muito simples. Como é que eu sei?? Porque muito antes do concerto, estava eu já na Casa da Música, à espera das minhas companhias, quando uma porta de abre por trás de mim e dela saem 2 raparigas e 3 rapazes. Virei o pescoço e olhei. Revirei o pescoço e continuei na minha cena, até que três segundos depois, me apercebi que aquelas pessoas eram os Deolinda (mais uma miúda aloirada que não faço ideia quem fosse). Voltei a olhar para eles e um guitarrista sorriu. Eu também sorri. Não sei quem sorriu primeiro, mas eu quase que até fiz uma vénia! Foi como que o sorriso dele tivesse dito: "uau! reconheceste-nos!"... foi fixe!
no final, os Deolinda também davam autógrafos e beijinhos. Mas o contacto com o povão era manipulado por um segurança que abria e fechava uma porta. Para chegar a essa porta era preciso percorrer uma longa fila... Mais uma vez mentalmente, cerrei o punho e disse ao povo que estava nessa fila: "Vão sem mim que eu vou lá ter!"
no fim de semana passado foi ver os Nouvelle Vague, a Estarreja. Os bilhetes (para a terceira fila) estavam comprados desde Dezembro e confesso que foi com grande excitação que finalmente os vi.
a foto prova que não só os vi como ainda trocámos umas palavras ("tu parles trés bien", disse-me a Melanie) e umas assinaturas. Ok ok, eles assinaram o meu bilhete... eu cá, não assinei nada!
O concerto foi um momento (que durou 2 horas) altamente intimista e bem disposto.
os cantores... deixaram-me apanhada!! O jovem mulato da foto, Geral Toto, de tótó não tem nada. É um cantor incrível, capaz de substituir um percussionista só com os sons bocais e é altamente sexual! Ele abriu o concerto, sozinho, e estabeleceu uma empatia com as pessoas... Não fui só eu que achei, juro! O senhor deixou muita gente de cuequinha molhada, naquela noite! É daquelas pessoas que parece que cheiram a cama... surreal! Só vos digo: Chocolate cake with cream and raspeberry... pela voz dele até salivei!
A Melanie Pain conseguiu render todos à sua doce voz, cheia de pica... até veio para o meio do povo dançar... tirou os sapatos, pôs-se à vontade e toda a gente ficou à vontade. Teve que lutar pelo protagonismo com o Gerald, mas saiu perdedora (pelo menos para mim que sou fêmea heterossexual). Mas eu cá, confesso, que gostava de ir para os copos com a Melanie... tem pinta de traquina, deve ser uma miúda e peras!
e mal o concerto acabou, lá estavam aos beijos e abraços a toda a gente... até tiram fotos com estranhos...
no final de Janeiro vi os Deolinda, na Casa da Música, na Sala Suggia. antes de falar do concerto em si, duas notas sobre a Casa da Música. Como já escrevi aqui: "os arquitectos quando são bons, são mesmo BONS!". E isso nota-se na curvatura da sala gigante. Nós, na fila P (começa a contar A do palco), conseguíamos ver as feições da Bacalhau, ouvir o seu respirar, sem cabeças à frente! Chegamos 5 minutos atrasadas e tivemos que ouvir a boca da gaja que estava a rasgar bilhetes: "Aqui somos muito pontuais!". Até me espumei!! Eu sou pontual!! Sempre!! E logo quando me atraso as coisas começam a horas?? Porra! Disse à gaja (e não menti): "da última vez que vim aqui, esperei quase três horas que o concerto começasse!" E mentalmente acrescentei, no fim: "oh vaca! o cliente tem sempre razão!"
os Deolinda deram um belíssimo espectáculo, com músicas novas que me arrebataram (como a do autocarro entre Alvalade e as Portas de Benfica). Se a Melanie tem pinta de traquina, a Ana Bacalhau é traquina, rufia, marota! Canta fininho e fala grosso, em falsete ou em plenos pulmões! Ali está uma família de talentos (pois, não sei se sabem, mas a Bacalhau é casada com o Leitão do contrabaixo e prima dos dois guitarristas...) Momentos houve em que pensei que o povo ia perder as estribeiras, levantar-se e partir tudo a dançar... mas não aconteceu! No entanto, sentia-se no ar a vontade reprimida!
Gostei particularmente daquilo que já me havia atraído na música deles: o portuguesismo ou a portuguesidade das letras. Os amores sofridos ou reprimidos, o que manda fazer e nada faz, a inveja que corta asas, o fadinho chorado um nadinha acelerado! Gosto muito dos Deolinda porque fazem o português soar bem, fazem o fado ser cantado e escutado a sorrir. Gosto que os Deolinda sejam pessoas bem dispostas e simples, muito simples. Como é que eu sei?? Porque muito antes do concerto, estava eu já na Casa da Música, à espera das minhas companhias, quando uma porta de abre por trás de mim e dela saem 2 raparigas e 3 rapazes. Virei o pescoço e olhei. Revirei o pescoço e continuei na minha cena, até que três segundos depois, me apercebi que aquelas pessoas eram os Deolinda (mais uma miúda aloirada que não faço ideia quem fosse). Voltei a olhar para eles e um guitarrista sorriu. Eu também sorri. Não sei quem sorriu primeiro, mas eu quase que até fiz uma vénia! Foi como que o sorriso dele tivesse dito: "uau! reconheceste-nos!"... foi fixe!
no final, os Deolinda também davam autógrafos e beijinhos. Mas o contacto com o povão era manipulado por um segurança que abria e fechava uma porta. Para chegar a essa porta era preciso percorrer uma longa fila... Mais uma vez mentalmente, cerrei o punho e disse ao povo que estava nessa fila: "Vão sem mim que eu vou lá ter!"
domingo, fevereiro 08, 2009
Para a Xica
Porque eu também não tinha nadinha que calçar
Porque todas as tilhas precisam de um par de pés
Porque já andava atrás destas há uns meses
Porque (me) ficam mesmo bem anywhere
Porque o meu número é o 40.5 da Nike! perfeito!
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
já se nota
"Janeiro fora, cresce o dia uma hora", sabedoria da D. Emília, a "senhora da limpeza" do ginásio que a je frequenta. É bem verdade! Já se notam os dias maiores... ainda há esperança, pessoal! A primavera está a chegar!
Cavaco Silva vetou fim do voto por correspondência dos emigrantes
Entenda-se que a esquerda é contra porque dos 4 deputados para a AR eleitos pelos emigrantes, 3 costumam ser PSD. Eu também sou esquerda, mas neste assunto estou com Cavaco! Os emigrantes têm tanto direito de votar como os não emigrantes. Só quem nunca emigrou pode achar o contrário. E só os emigrantes podem compreender a dor e a revolta que é, quando chegados à embaixada, nos dizem: "Desculpe, mas não pode votar!". É como se dissessem: "Como emigrou baixou de categoria na classificação dos cidadãos! Fica com este direito a menos, ok?"
Foi o que me aconteceu no referendo sobre o aborto. Estava na Estónia, não podia votar. Na altura, o Tribunal Constitucional decidiu que "o assunto em referendo (legalização da interrupção voluntária da gravidez) não era do interesse específico dos emigrantes". Uma ova!! À altura eu era emigrante e esse assunto muito me dizia respeito. É do meu interesse mais do que espefício!
Estou com Cavaco e não abro!
03.02.2009 - 16h41 Lusa
O Presidente da República vetou hoje a alteração à Lei Eleitoral que punha fim ao voto por correspondência dos emigrantes, argumentando que a proposta iria promover a abstenção eleitoral.
"A alteração agora proposta iria promover a abstenção eleitoral, como foi salientado pelo Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas, que chamou a atenção para as dificuldades inerentes ao exercício do voto presencial, o qual obrigaria milhares de pessoas a percorrerem centenas ou milhares de quilómetros para exercerem um direito fundamental", lê-se numa nota da Presidência da República.
Desta forma, é ainda referido na nota, por considerar que não existem motivos para a alteração proposta, e que, "ao invés, constitui um imperativo nacional combater a abstenção eleitoral e promover a ligação dos cidadãos emigrantes a Portugal", o chefe de Estado não promulgou o diploma.
A alteração à Lei Eleitoral para a Assembleia da República tinha sido aprovada no Parlamento a 19 de Dezembro, com os votos favoráveis da maioria socialista, PCP, BE e PEV.
As bancadas do PSD, do CDS-PP e o deputado não inscrito José Paulo Carvalho votaram contra o diploma, que necessitava do voto da maioria absoluta dos deputados em efectividade de funções.
Até agora, os emigrantes votavam por correspondência para as eleições legislativas e presencialmente (nos consulados) para as presidenciais.
Ou seja, conforme é referido da nota da Presidência da República, o diploma aprovado no Parlamento impunha, nas eleições para a Assembleia da República, "a exclusividade do voto presencial dos cidadãos residentes no estrangeiro, rompendo uma tradição enraizada há mais de trinta anos".
Na nota, onde a Presidência da República se refere ao direito ao voto dos emigrantes como "um direito fundamental", mas também como a "a manifestação de um laço cívico, político e afectivo com Portugal", são também enunciadas as duas únicas situações que em se poderia admitir "uma alteração deste alcance".
"Verificar-se que, ao fim de mais de trinta anos de vigência, o regime a que agora se pretendia pôr termo tinha dado azo à prática sistemática de fraudes ou ilícitos eleitorais, ou concluir-se que tal regime, que vigora desde 1976, é contrário aos princípios constitucionais", explicita o comunicado de Belém.
Contudo, é sublinhando, em mais de 30 anos não ficaram demonstradas situações de fraude, nem foram verificados "ilícitos eleitorais" praticados através do voto por correspondência.
"Pelo contrário, os resultados obtidos nos círculos da emigração nunca foram contestados pelas diversas forças político-partidárias, como nunca foi contestada a constitucionalidade do voto por correspondência nas eleições para a Assembleia da República", é ainda referido.
Além disso, sublinha ainda a Presidência da República, tendo em conta a dimensão da nossa rede consular, é "forçoso" concluir que esta seria incapaz de satisfazer em pleno as necessidades das comunidades portuguesas no estrangeiro.
Por outro lado, a Presidência da República lembra que, em relação a alguns países, não existem dados que permitem garantir uma "efectiva, adequada e atempada multiplicação dos locais de voto, num momento em que se aproxima o acto eleitoral".
"Por último, ao prever-se que a votação decorra durante três dias, colocam-se, entre outros, problemas como o da garantia da inviolabilidade das urnas situadas fora dos consulados, tal como foi sublinhado pelo Sindicato dos Trabalhadores Consulares, o que pode ameaçar a transparência eleitoral de uma forma até mais intensa do que o modelo de voto postal que actualmente vigora", é ainda acrescentando.
o DN (João Pedro Henriques) explica melhor
Foi o que me aconteceu no referendo sobre o aborto. Estava na Estónia, não podia votar. Na altura, o Tribunal Constitucional decidiu que "o assunto em referendo (legalização da interrupção voluntária da gravidez) não era do interesse específico dos emigrantes". Uma ova!! À altura eu era emigrante e esse assunto muito me dizia respeito. É do meu interesse mais do que espefício!
Estou com Cavaco e não abro!
03.02.2009 - 16h41 Lusa
O Presidente da República vetou hoje a alteração à Lei Eleitoral que punha fim ao voto por correspondência dos emigrantes, argumentando que a proposta iria promover a abstenção eleitoral.
"A alteração agora proposta iria promover a abstenção eleitoral, como foi salientado pelo Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas, que chamou a atenção para as dificuldades inerentes ao exercício do voto presencial, o qual obrigaria milhares de pessoas a percorrerem centenas ou milhares de quilómetros para exercerem um direito fundamental", lê-se numa nota da Presidência da República.
Desta forma, é ainda referido na nota, por considerar que não existem motivos para a alteração proposta, e que, "ao invés, constitui um imperativo nacional combater a abstenção eleitoral e promover a ligação dos cidadãos emigrantes a Portugal", o chefe de Estado não promulgou o diploma.
A alteração à Lei Eleitoral para a Assembleia da República tinha sido aprovada no Parlamento a 19 de Dezembro, com os votos favoráveis da maioria socialista, PCP, BE e PEV.
As bancadas do PSD, do CDS-PP e o deputado não inscrito José Paulo Carvalho votaram contra o diploma, que necessitava do voto da maioria absoluta dos deputados em efectividade de funções.
Até agora, os emigrantes votavam por correspondência para as eleições legislativas e presencialmente (nos consulados) para as presidenciais.
Ou seja, conforme é referido da nota da Presidência da República, o diploma aprovado no Parlamento impunha, nas eleições para a Assembleia da República, "a exclusividade do voto presencial dos cidadãos residentes no estrangeiro, rompendo uma tradição enraizada há mais de trinta anos".
Na nota, onde a Presidência da República se refere ao direito ao voto dos emigrantes como "um direito fundamental", mas também como a "a manifestação de um laço cívico, político e afectivo com Portugal", são também enunciadas as duas únicas situações que em se poderia admitir "uma alteração deste alcance".
"Verificar-se que, ao fim de mais de trinta anos de vigência, o regime a que agora se pretendia pôr termo tinha dado azo à prática sistemática de fraudes ou ilícitos eleitorais, ou concluir-se que tal regime, que vigora desde 1976, é contrário aos princípios constitucionais", explicita o comunicado de Belém.
Contudo, é sublinhando, em mais de 30 anos não ficaram demonstradas situações de fraude, nem foram verificados "ilícitos eleitorais" praticados através do voto por correspondência.
"Pelo contrário, os resultados obtidos nos círculos da emigração nunca foram contestados pelas diversas forças político-partidárias, como nunca foi contestada a constitucionalidade do voto por correspondência nas eleições para a Assembleia da República", é ainda referido.
Além disso, sublinha ainda a Presidência da República, tendo em conta a dimensão da nossa rede consular, é "forçoso" concluir que esta seria incapaz de satisfazer em pleno as necessidades das comunidades portuguesas no estrangeiro.
Por outro lado, a Presidência da República lembra que, em relação a alguns países, não existem dados que permitem garantir uma "efectiva, adequada e atempada multiplicação dos locais de voto, num momento em que se aproxima o acto eleitoral".
"Por último, ao prever-se que a votação decorra durante três dias, colocam-se, entre outros, problemas como o da garantia da inviolabilidade das urnas situadas fora dos consulados, tal como foi sublinhado pelo Sindicato dos Trabalhadores Consulares, o que pode ameaçar a transparência eleitoral de uma forma até mais intensa do que o modelo de voto postal que actualmente vigora", é ainda acrescentando.
o DN (João Pedro Henriques) explica melhor
Cavaco Silva devolveu à Assembleia a lei do PS que imporia o voto presencial nas legislativas. Para a aprovar de novo só com dois terços dos deputados. Um resultado impossível por desacordo do PS com o PSD. Resultado: o projecto morreu
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
em defesa do (algum) jornalismo
Que o mundo da comunicação social, ou de alguma comunicação social, vai mal, isso já sabemos. Do que se passou no Comércio do Porto nem vale a pena falar, já que a própria classe parece ter esquecido o assunto e poucas ou nenhumas notícias (ou desenvolvimentos) têm vindo a lume sobre isto. Tudo está bem quando acaba bem... deve ser isso!
E que a crise tem as costas largas e serve como desculpa de muitas coisa... isso também já sabemos! É como eu. Tenho mau feitio e muitas vezes sou mal humorada/mal encarada. Então, quando o pessoal tá fodido ou não lhe apetece discutir como adultos, lá diz que eu sou assim e sou assado... agressiva, mal disposta, rezingona! Mesmo que eu esteja calma, com um tom de voz monocórdico e sem veias a saltarem-me do pescoço... tenho as costas largas! O mesmo se passa com a crise! Os grupos económicos (que detém os media, neste caso) até podem estar mal. Mas não me fodam!! De certeza que aproveitam para fazer saneamentos, disfarçados de despedimentos colectivos ou rescisões. "É a crise... temos que despedir", dizem. Não dizem "É a crise... temos que cortar para metade o salários dos administradores..."
Pela defesa de dois dos mais antigos títulos do jornalismo português, ASSINEM!
Pelo Diário de Notícias
e pelo Jornal de Notícias
porque, menos órgãos de comunicação social significa menos pluralismo! E quem perde é o leitor, o povo em geral! (ah! e não me digam que essas petições online não valem nada. O que não vale nada são atitudes derrotistas e comodistas!!)
E que a crise tem as costas largas e serve como desculpa de muitas coisa... isso também já sabemos! É como eu. Tenho mau feitio e muitas vezes sou mal humorada/mal encarada. Então, quando o pessoal tá fodido ou não lhe apetece discutir como adultos, lá diz que eu sou assim e sou assado... agressiva, mal disposta, rezingona! Mesmo que eu esteja calma, com um tom de voz monocórdico e sem veias a saltarem-me do pescoço... tenho as costas largas! O mesmo se passa com a crise! Os grupos económicos (que detém os media, neste caso) até podem estar mal. Mas não me fodam!! De certeza que aproveitam para fazer saneamentos, disfarçados de despedimentos colectivos ou rescisões. "É a crise... temos que despedir", dizem. Não dizem "É a crise... temos que cortar para metade o salários dos administradores..."
Pela defesa de dois dos mais antigos títulos do jornalismo português, ASSINEM!
Pelo Diário de Notícias
e pelo Jornal de Notícias
porque, menos órgãos de comunicação social significa menos pluralismo! E quem perde é o leitor, o povo em geral! (ah! e não me digam que essas petições online não valem nada. O que não vale nada são atitudes derrotistas e comodistas!!)
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