terça-feira, junho 26, 2007

ha um mes atras...

Vamos retroceder à última semana de Maio… (Há que ver se recupero o tempo perdido, tenho um mês em atraso…)
De 23 a 30 de Maio foi semana portuguesa para os volunário em Tallinn. Tudo porque três ilustres amigos vieram cá visitar a je!
Três dias antes de chegarem eu já não dormia nada de jeito, tal era a excitação. E a eles peço desculpa por não ter aqui feito um “reparo” acerca da sua visita. O dia em que chegaram foi também o dia em que a Lesya partiu, de volta a Kiev. Para a sua festa de despedida fizemos uma refeição ligeira com cous cous e vegetais e um belo foundue de chocolate e frutas para a sobremesa.

a foto possível do fondue


e da cara dela quando o viu

foi uma noite calma, já que rapariga não é muito dada a festas e noitadas. A manhã seguinte foi muito mais excitante para mim. Fomos pô-la ao aeroporto e buscar o Pedro, a Catarina e a Daniela, uma bela comitiva!
É difícil explicar a alegria de rever os amigos ao cabo de 5 meses a 4000 km de casa! E uma semana é pouco tempo para meter as cusquices e os abraços em dia! Na primeira tarde fizemos uma pequena tour pela cidade velha, os cafés, os edifícios, etc…

primeira paragem Kerwiedher, na praça principal (Raekoja plats), espaço acolhedor decorado com a mais variada tralha…


segundo pit stop: Atelier de Chololate do Pedro ou Petr Chocolaterie. Já vos falei deste espaço nos primeiros posts em terras estonianas. Os casaco nas cadeiras e as toalhas de veludo dão um toque muito especial a este sítio, com o melhor chocolate da cidade!

a bela da foto da Cati na Katariina kaiak que é como quem diz: a passagem da Catarina. Diga-se que há muitas coisas na cidade com o nome da senhora mulher do Czar. É nesta passagem que estão situados alguns dos melhores restaurantes e atelier de design da cidade. Há também uma belas pedras tumulares do Convento de Santa Catarina expostas em plena rua. Há ainda a registar um pormenor de classe:

Há noite foi tempo de apresentar a malta à malta! Foi engraçado ver como os meus dois mundos se cruzaram, se encontraram e se deram bem, logo à primeira. Bebemos umas belas copadas e seguimos rumo às nossas camas… que isto de ser turista tem muito que se lhe diga!

Dia 2: mais turismo pela cidade! De manhã fomos ao mercado russo aqui ao pé de casa ver as velharias e um pouco do modo de vida e da comida das pessoas daqui. Eu acho qu este mercado não pode ficar de for a de quelaquer roteiro turístico, e até para comprar uns souvenirs é bem engraçado.
À tarde fomos ao Kadriog (sim, quer dizer “da Catarina”) o Parque da cidade onde estão situados o palácio presidencial, o Museu de Arte Clássica (Kadriog Palace) e o Museu de Arte Comtemporânea da Estónia (KUMU). Depois de um belo pic-nic demos um salto ao KUMU, mas só par apreciar a espectacularidade do edifício. Vale mais do que as exposições que tem lá dentro… Só para reforçar a ideia:

mas eu continuo a achar que os cadeirões feitos de pneus são do best:

do parque ao mar é um instante!



a primeira e última incursão do Pedro no Mar Báltico, com o Tallink ao fundo, o barco que vai de Tallinn a Helsínquia.
Mais uma moeda, mais uma voltinha no centro de Tallinn, com uma incursão por um dos mais recentes centros comerciais da cidade, para mostrar umas cadeiras à Dani! Há que fazer a visita que se julga que os visitantes vão gostar. Então design para designers:



uma, pelos vistos, confortável cadeira em madeira e forma de ovo, posicionada no meio do Centro Comercial Foorum.

Ao fim da tarde uma merecida pausa para um fininho, num dos melhores terraços da cidade: Reval café.

E pronto, hora de ir para casa cozinhar para o povo: Alheiras de Alfândega da Fé. Iguaria gentilmente cedida pela Dona Beatriz, transportada até Saint john of Wood pelo meu pai e trazida até aqui pelos amigos! Junto com as alheiras vinha um bom bocado de presunto, uns 3 quilos de bacalhau e livros escritos em português! Esta foi a primeira visita que recebi directamente de casa e foi a primeira vez que senti na pele o efeito emigrante. Se eu fosse de carro para a Suiça levaria a mala cehiiiiiinha de bacalhau e bom vinho, alheiras, presunto, sardinhas, regueifa de canela, livros, fruta e tudo o mais que pudesse!! Como vim com excesso de bagagem no avião, tive que esperar que me trouxessem algumas destas coisas. E os meus amigos foram tão queridos de mas trazer! E que bem que me souberam as alheiras, fresquinhas… Há que dizer que além de mim foi a Julka que pediu para as trazerem, por causa da história que remonta aos tempos da Inquisição. E escusado será dizer que o povo aqui se babou com a iguaria transmontana… também só podia, porque o arroz de tomate estava queimadito…
Já bem regados, fomos a mais um sítio catita: St Patricks, acabar a noite em beleza. A Dani que pouco fala inglês encontrou alguém que fala pouco mais… até trocaram óculos…


e diga-se de passagem que depois disto o Thomas está a pensar muito seriamente em ir viver uns tempos para Portugal… “Very nice ladies”, diz ele!! O que ele não viu foi como é que nós dormimos… ou tentamos dormir! Depois de umas bebidas destiladas, mais umas cervejas, mais não sei quê, não é fácil ir para a caminha… é mais fácil play o adolescente a dormir for a de casa, mandar umas piadas ao ar e rir a bandeiras despegadas!


para quem ainda não conhecia o meu sleeping device ou venda sagrada…


a mais moderna matrioshka do mundo. E não, não é a que ele tem na mão, mas sim o todo que representa…

Head Ööd (boa noite)

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