Depois do chileno já nada me importava. A verdade é que o Chile vem desenvolvendo em mim uma atracção crescente. O meu poeta (estrangeiro) preferido é chileno. Sim, Neruda, claro, e não preciso explicar porquê. Tenho lido alguns livros de Isabel Allende, mas o último, não foi ler... devorei-o em menos de nada e emocionou-me muito. "Paula" é uma descrição da vida da autora, cheia de realismo mágico, mas onde tudo é verdade e não ficção. As descrições das viagens da infância pelas montanhas e as praias, o governo de Allende, o golpe militar, o exílio... tudo é descrito de semelhante maneira que cresce em mim uma curiosidade enorme sobre aquela franja de terra sul americana. E o concerto de Fernando Stern foi como que um culminar para esta "coisa" que não sei nomear muito bem. Portanto, depois daquele concerto eu estava... puff!
Fomos ver umas irlandesas, muito giras, que tinham uma música engraçada, mas nada de especial. a melhor parte foi mesmo quando dançaram um bocadinho e a malta foi ao rubro!
o Simon conseguiu apanhá-las todas com os pés no ar. Muito giro.
mas eu estava mais entretida a tirar fotos aos apaixonados...
Camille, França e Moos, Holanda. uns fofos.
Acabadas as irlandesas mudámos de palco para uns espanhóis alucinados! A banda de Eliseo Parra deu um espectáculo muito bom. Cheio de diferentes tipos de música tradicional, cantado em espanhol e catalão, com N instrumentos. Para completar o ramalhete era o aniversário da Sete, de Sevilha...
As ibéricas ao rubro!
e ao rubro estava também esta valente croma
que era tão espanhola como uma coreana vestida de minhota! Há povo neste mundo que bate muito mal. Entretanto, o Senhor Eliseo Parra dava um espectáculo tocando pandeiro e umas merdinhas de percussão muito à frente. Mas o homem dos sopros, que fumava enquanto tocava saxofone é que deu show. A meio do concerto lembra-se de pegar na muletea em que se ia apoiando e fazer dela mais uma flauta!
o delírio claro!!
entretanto apercebi-me de mais uma cena interessante que distingue este festival dos outros onde estive. Os pais sentam os putos na beira do palco. Isso, não existe fosso entre os artistas e o público. E eu só me apercebi disso porque de deparei com este puto a olhar para mim e a sorrir, de vez em quando
Depois do concerto foi quand encontrei os artistas portugueses na rua, dois dedos de conversa e tá feito. À noite fomos ver os húngaros Besh O Drom a tocarem umas ciganadas bem catitas. Mas quando os músicos só se interessam pela música e tão-se bem a cagar para o povo... por muito boa que seja a música e não era assim nada de extraordinário.
cenas do próximo episódio, já a seguir
sexta-feira, agosto 10, 2007
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2 comentários:
Cara miss lee,
É sempre com muito agrado que vejo a importância que a música tem na vida das pessoas.
Eu próprio já várias vezes o afirmei: seria incapaz de viver sem música.
Já reparou nas melodias que resultam do simples facto de estarmos vivos?
Hic Hic Hurra
cara vizinha,
tenho a dizer que ta ai um puto na foto com potencial! eu que sou " olheira" não tenho duvidas!:)
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