Mais uma estação de metro, na praça das três estações de comboios, no centro da cidade.
bem, foi uma alegria, quando conseguimos meter a Julka no comboio:
ainda ficámos uns cinco minutos a recuperar o fôlego…
À saída da estação, já sem pressa reparámos nesta pintura:
é uma gravura alusiva à “MIR” (“pequena Rússia”)onde só consegui ler: “família” e “trabalho árduo”…
saídos da estação começou uma saga que nos acompahou até aravessarmos a fronteira de volta à Estónia. Ainda quando estávamos em Tallinn alguém nos disse que se ficámos mais de três dias na Rússia tinhamos que nos registar na polícia ou nos correios. Na verdade os russos que querem ficar em Moscovo mais de 90 dias também têm que se registar. Ora chegámos a Moscovo numa quinta de manhã, partimos para São Petersburgo no sábado à noite, tínhamos portanto até segunda-feira para fazer o maldito registo. Então no sábado lá fomos aos correios onde nos deram milhares de folhas para preencher… benvindos ao mundo da burocracia. Mas o registo tinha que ser feito por alguém com um passaporte russo e uma morada registada em Moscovo. Ora nem a Lena nem a Alina tinham os passaportes consigo e só a segunda é que tem morada registada. Além disso ela sozinha não podia registar 9 pessoas… Grande discussão, grande atrofio, o que vai ser da nossa vida? Ai que vamos ficar presos na Rússia… Ninguém foi capaz de nos dizer o que nos aconteceria na fronteira se não fizéssemos o dito registo… Enfim, era o nosso último dia em Moscovo e queríamos aproveitá-lo. Decidimos adiar o registo para segunda-feira, em São Petersburgo…
A Lena e a Alice apanharam o comboio de volta a Tallinn, eu a Lena (russa) e os rapazes fomos beber uma cerveja e o resto do pessoal foi dar um passeio e visitar uma catederal (onde depois o Yeltsin esteve em câmara ardente). Nós não somos assim o exemplar perfeito de turistas, mas lá seguimos depois por mais um passeio em Moscovo.
uma estátua de Pedro, o Grande
e mais uma de Lenine…
uma catedral que eu apelidei de “Jamaica’s church”!
e a bela embaixada da França…Tanto a embaixada em si, como a residência oficial do emabixador são incríveis edifícios… Comprados por De Gaule, claro!
O Kê em frente à embaixada
a modesta residência…
mais três belos exemplares da arquitectura religiosa
No objectivo do nosso passeio era chegar a uma festa, no outro lado da cidade. Era uma festa de artistas, numa antiga tipografia, onde a Alina tem o seu estúdio. Como sempre estávamos super atrasados e foi sempre a correr… quando demos por nós estávamos de novo perto da Praça Vermelha, mas agora da parte de trás, do outro lado do rio. Eu e os rapazes ficámos super excitados ao ter uma nova perspectiva da Praça, que é talvez mais espectacular do que vista da entrada principal…
o Kê e a Praça…. Mais um postal de Moscovo!
a tal igreja (do Cristo Salvador, se não me falha a memória) onde esteve o corpo de Yeltsin
a Catedral da minha infância, vista da ponte…
a vista da ponte, à esquerda
e à direita…
eu e a Alina
Lá continuamos a correr para a festa e com a pressa, eu não reparei numa barra de ferro a 10 centímetros do chão e dei um grandessíssimo trambolhão à porta da festa! Foi a risota pegada, claro está, mas ainda hoje tenho as pisaduras nas pernas…
A festa era a inauguração da mostra de uns trabalhos de vários estudantes e artistas renegados pela sociedade. Tinha cenas bem bonitas, mas outras… mas é como tudo! Estívemos menos de duas horas na antiga tipografia, porque tínhamos que voltar para o centro, comprar pequeno almoço e apanhar o comboio para São Petersburgo, onde iríamos chegar por volta das 7 da manhã.
a vista do estúdio da Alina
A festa:
ao que a Lena me confidenciou o coraçãozinha da Alina bateu mais forte pelo Kê. Mas é compreensível:
a última fotografia, na minha máquina, de Moscovo
segunda-feira, abril 30, 2007
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